Geraldo Lacerdine, artista plástico de 45 anos, e seu marido Cleber, dentista de 52, são um exemplo de que o amor e a aceitação familiar podem ser fundamentais no caminho para a felicidade. Juntos há 12 anos, o casal sempre sonhou em se tornar pais.
“O projeto da paternidade sempre esteve em nosso horizonte desde que nos casamos. E essa vontade sempre foi um desejo profundo nosso. O que nos impulsionou foi um sentimento natural de construção de família, educação, de passar os conhecimentos e valores para a NOSSA prole e tantas coisas boas nessa experiência do que é ser pai e mãe neste universo. O que move a gente, é um sentimento de AMOR E CUIDADO e desejo de relações profundas com os nossos descendentes”, afirma Cleber.
A opção pelo Tratamento de fertilização
Embora o casal esteja na fila da adoção, a possibilidade de se tornarem pais biológicos estimulou o casal na busca pela medicina reprodutiva. “Os pais vivem todas as emoções da espera, podem visualizar o bebê no ultrassom, sentir os movimentos do bebê quando a barriga já estiver maior e fazer toda preparação para chegada do filho com enxoval, chá de bebê e tudo mais que tiverem vontade e direito como pais”, destaca o especialista em reprodução humana da clínica, Dr. Alfonso Massaguer.
O Papel da família
“Tanto minha família, quanto a família do Cleber, sempre nos apoiaram bastante. Eu acho que é importante o apoio da família porque todo o casal que pretende ter filhos precisa ter uma rede apoio. A família é uma rede de apoio importante, associada as pessoas mais próximas. Então eu acho que envolver tanto a família quanto os amigos é importante nesse projeto”, explica Geraldo.
O que diz a legislação no Brasil
“Todo o procedimento é documentado e aquela que doa o útero tem plena ciência de que o bebê será entregue aos pais logo após o nascimento. No entanto, mesmo durante a gestação, os futuros pais assumem toda responsabilidade, inclusive de custos que a gestação poderá ter”, explica o Dr. Alfonso.
Inspirando casais
“Estamos vivendo um momento de mudanças importantes numa sociedade, que no passado viveu um nível de não aceitação das diferenças muito forte. Graças a Deus, com o advento das comunicações, da humanização e do avanço humano, houve uma aceitação maior da diversidade. Isso não quer dizer que ainda não exista preconceito, isso não quer dizer que ainda não exista bastante violência em relação às diferenças, mas eu sinto que o mundo está vivendo um movimento importante em direção à aceitação e respeito maiores. Eu acho que a nossa atitude de ter filhos e de optar pelo método conceptivo da inseminação pode ajudar a inspirar outros casais que querem ter seus filhos e contam com esse mecanismo eficiente para realizar esse sonho. Qualquer família de qualquer formato pode realizar seus sonhos, independentemente daquilo que foi pré-concebido por uma composição de família”, finaliza o casal.