Para gerar mudanças e inclusão verdadeiras, as empresas têm de conscientizar seus públicos sobre temas importantes sempre e não só em uma temporada ou data comemorativa.
A pauta da diversidade deve ser trabalhada como um dos pilares de interesse das empresas por meio de ações efetivas, e não apenas como uma forma de marketing, defende Karla. Mas colocar em prática um posicionamento interno sobre diversidade não é simples.
“Isso depende de cada empresa, que tem que avaliar a cultura interna, como é o posicionamento no mercado, como se coloca em relação à diversidade e estar de acordo com o que está disposta a trabalhar e ajudar, adotando um ponto de vista perene sobre o tema”, explica.
E a Gerente de RH vai além, afirmando que isso se reflete no dia a dia das organizações. “Se há apoio para a diversidade, de fato isso deve se refletir nas contratações”, exemplifica a líder.
“A equipe que é plural tem diferentes pensamentos e pode contribuir muito para novas possibilidades de mercado, são perspectivas que enriquem o campo profissional porque têm experiências diferentes. É fácil pensar sobre isso: se contratamos cinco pessoas que frequentaram a mesma universidade, elas vão apresentar ideias mais parecidas, mas se contarmos com pessoas de diferentes centros de ensino, é possível que tenhamos novidades pela diversidade de conhecimento”, afirma Karla.