Para a edição de 2023 do Enem foram aceitos 38.101 pedidos de atendimento especializados, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A instituição informou ainda que atenderá um total de 70.411 solicitações de recursos de acessibilidade nesta edição do exame.A edição de 2023 marca os 25 anos do Enem desde a sua primeira aplicação, em 1998. O exame se tornou a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).
Segundo Rodrigo Bouyer, avaliador do INEP e sócio diretor da Brand U Consultoria Educacional e da Somos Young, “de maneira geral, aumentou o número de estudantes brasileiros interessados em ingressar no ensino superior, mas quando os grupos que não são do terceiro ano são os que mais crescem, sugerem uma maior esperança da população em conquistar vagas nos programas federais tais como o Sisu (universidades públicas) e Prouni ou Fies (universidades privadas), diante do novo Governo”, explica o avaliador sobre os número de inscritos na edição, que são de 3,9 milhões.
Para edição de 2023, pessoas transgêneros, travestis e não-binárias puderam solicitar o tratamento pelo nome social no momento da inscrição do Enem 2023, mais de 1500 pedidos foram aprovados, lembrando que o direito ao tratamento pelo nome social garante também a utilização de banheiros de acordo com a identidade de genero da/o participante.
Dos mais de 38 mil pedidos de atendimentos especializados, os principais foram:
- Autismo: 6.044
- Baixa visão: 6.504
- Cegueira: 577
- Deficiência auditiva: 113
- Deficiência física: 5.173
- Deficiência intelectual (mental): 3.073
- Déficit de atenção: 13.686
- Discalculia: 471
- Dislexia: 1.135
- Surdez: 64
- Surdocegueira: 7
- Visão monocular: 1.254