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Azul é a Cor Mais Quente: Atriz toma decisão após polêmica com cena de sexo

Ela, então, estabeleceu limites claros para cenas de intimidade após experiências desconfortáveis

Prêmio de Cannes recebido por Azul é a Cor Mais Quente está em leilão.
Prêmio de Cannes recebido por Azul é a Cor Mais Quente está em leilão. (Foto: Divulgação/Imovision)

Adèle Exarchopoulos estrelou ‘Azul é a Cor Mais Quente’, longa dirigido por Abdellatif Kechiche, ao lado de Léa Seydoux.

Ela, então, estabeleceu limites claros para cenas de intimidade após experiências desconfortáveis durante as filmagens, de acordo com informações do UOL. 

“Claro, foi meio humilhante às vezes. Eu me sentia como uma prostituta. O diretor Abdellatif Kechiche usava três câmeras, e quando você precisa fingir um orgasmo por seis horas… Não dá para dizer que não foi nada. Mas para mim é mais difícil mostrar meus sentimentos do que o corpo”, declarou.

Dez anos após o polêmico filme — coestrelado por Léa Seydoux — Exarchopoulos protagoniza ‘Passagens’ (2023). Ela interpreta Aghate no drama sobre um casal gay formado pelo cineasta Tomas (Franz Rogowski) e o designer gráfico Martin (Ben Whishaw).

A atriz deixou claro com o diretor Ira Sachs quais seriam os seus limites.

“Eu tinha falado para ele que não tenho problemas [com] uma cena de sexo, mas não quero que as pessoas vejam meu corpo como faziam antes, então podemos encontrar outra maneira. Ira não estava interessado principalmente em ver meus seios e meu corpo”.