No dia 29 de janeiro é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans, data que possui como principal objetivo dar atenção às reivindicações dessa população. O que acha de produzir uma matéria sobre o assunto, focando na questão do mercado de trabalho?
De acordo com o levantamento da Agência AlmapBBDO e do Instituto On The Go, cerca de 80% das pessoas transexuais já se sentiram discriminadas em alguma etapa de seleção para um emprego formal. Neste sentido, gostaria de chamar sua atenção para a {reprograma}, iniciativa de impacto social que foca em ensinar programação para mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica, priorizando em seus processos seletivos negras e/ou trans e travestis.
A organização já recebeu cerca de 23 mil inscrições em seus cursos e formou mais de 2 mil alunas, das quais 10% são trans e travestis. A ideia não é apenas formá-las, mas também estabelecer parcerias com empresas engajadas em reduzir o gap de gênero e combater o preconceito, para inseri-las no mercado de trabalho. Neste mês de janeiro, a {reprograma} abriu inscrições para duas oportunidades: o curso de Python, para pessoas que têm pouco ou nenhum conhecimento em programação; e o Educa{Devas}, voltado à formação de educadoras, com conhecimento intermediário ou avançado.
Além da Carla de Bona, Diretora de Inovação e Co-fundadora da {reprograma}, que pode falar sobre o papel das empresas para ajudar a mudar a realidade da população trans e travesti no mercado de trabalho, temos por aqui uma personagem: a Liana Alice, mulher trans, ex-aluna e atual Coordenadora de Ensino da organização, que pode abordar mais profundamente sobre os desafios das mulheres trans no setor de tecnologia.