ENTREVISTA

Carla Perez abre o jogo sobre sexualidade da filha e apoio à comunidade LGBTQIA+: "Não vejo a capa da pessoa"

Ex-dançarina do É o Tchan declarou que Camilly Victória é muito bem resolvida em seu relacionamento com outra mulher

Carla Perez e Camilly Victória
Carla Perez e Camilly Victória (Reprodução)

A ex-dançarina Carla Perez, de 46 anos, se pronunciou a respeito da polêmica sobre a sexualidade da filha, Camilly Victória, de 21 anos, que assumiu um relacionamento homoafetivo recentemente. Em entrevista ao gshow, a ex-É o Tchan declarou que preza pela felicidade de seus filhos e que não se considera uma aliada à comunidade LGBTQIA+, por não enxergar a ‘capa’ das pessoas.

“Eu acho que tudo tem que ser muito natural. Infelizmente, as pessoas tentam fazer um circo que chama a atenção a algo que é tão normal. O mais importante é o amor! É assim que a gente sempre criou os nossos filhos e sempre pensamos dessa forma. Eu e o Xanddy, nós cremos, assim como os nossos filhos, cremos em Jesus Cristo na nossa vida, vivo e ele é o amor. Deus é amor! Ele não é essa guerra que as pessoas ficam provocando e puxando”, destacou a artista.

Carla Perez também declarou que a sua filha é muito bem resolvida em seu relacionamento com outra mulher, assim como o seu filho, Victor, com a sua namorada.

“A gente evita ao máximo ficar vendo coisas ruins para não trazer esse egoísmo, as coisas ruins do mundo para dentro da nossa casa. A gente tenta o tempo inteiro falar de amor e só de coisas boas. Já tem um tempinho que a gente vem buscando por isso, de só falar dentro de casa de coisas boas, e eu fico muito feliz porque os meus filhos foram criados com muito amor, pra que eles sejam felizes, não importa com quem, mas que sejam felizes”, acrescentou ela.

Já sobre se considerar uma aliada à causa LGBTQIA+, a estrela baiana destacou que não consegue ver o rótulo das pessoas, e que a própria comunidade precisa se aceitar como ‘são’, já que as pessoas LGBTs nasceram assim.

“Amor, deixa eu te falar uma coisa: meus fãs, desde quando eu comecei na “Gera Samba”, muitos gays…. Eu nunca tive nenhum tipo de problema, pelo contrário. Uma vez, aconteceu de uma trans não querer falar comigo porque ela estava com medo de eu não aceitá-la, e eu falei: ‘Quem tem que te aceitar não sou eu não, meu amor. É você que tem que se aceitar. Se você se aceita eu respeito e te amo mais do que você possa imaginar. Porque você está liberta, entendeu? Você não está fugindo do que você é'”, refletiu.

“Então, eu não vou dizer que eu sou aliada. Eu amo todos, todos LGBTQIA+. Eu amo, eu amo, eu amo mesmo, de verdade. Eu não vejo a capa da pessoa. Quando as pessoas colocam rótulos é porque elas estão incomodadas com alguma coisa. Eu vejo o ser humano, seja ele homem, seja ele mulher. Então, eu vejo o que está dentro, não é o que está fora”, completou Carla Perez.