O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes culpou a escolha de militantes da comunidade LGBT, entre outros movimentos, pelo PT em detrimento da composição da corte do STF para barrar a prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, expedida na última quinta-feira (05) pelo juiz Sérgio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do triplex do Guarujá.
De acordo com Mendes, “em vez de pensar em uma composição da corte [o STF] dentro dos padrões técnicos e jurídicos, privilegiou-se a escolha de pessoas ligadas aos movimentos LGBT, ao MST, basistas e coisas desse tipo. O resultado está aí, é esse direito penal totalitário”, disse à coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
LEIA MAIS:
Pela terceira vez, bar LGBT de Salvador sofre ataque homofóbico
Jovem agredido em Araras (SP) diz ter sido vítima de homofobia
O ministro ainda completou: “A prisão de Lula é absurda, fruto do autoritarismo desse punitivismo processual hoje em voga no país. Os recursos [que Lula pode apresentar à Justiça] ainda não se esgotaram e já se precipita a prisão!”
Apesar de não cumprir o prazo dado por Moro de se entregar até a sexta-feira (07), Lula decidiu se apresentar à Polícia Federal no sábado (07). Agentes o levaram em comboio até a superintendência para fazer o exame de corpo de delito e seguiu a um heliponto, para pegar um helicóptero até o aeroporto de Congonhas, onde pegou um avião até Curitiba, sede da PF, na qual está recluso em uma sala especial, por causa do cargo que ocupou.