A flanelinha transexual Bianka Close, conhecida no Recife, e que chegou a ganhar uma casa construída através de voluntários, na zona Norte da Capital, morreu na sexta-feira (13), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, onde estava internada para tratar uma tuberculose.
Aos 41 anos, a mulher trans que vivia em uma situação, como moradora de rua, e além de guardar também produzia bijouterias no entorno do Parque Treze de Maio, no Centro da capital, até há cerca de 20 dias, quando a casa feita por voluntários ficou pronta.
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Bianka saiu da casa da mãe após desentendimento com um dos irmãos. A casa entregue à ela foi erguida através de uma campanha que tinha como objetivo arrecadar R$ 10 mil para a construção do imóvel, através dos frequentadores de um bar próximo ao local no qual a flanelinha costumava ficar.
A notícia da morte de Bianka foi recebida com surpresa pelos organizadores da mobilização. “Foi muito rápido, porque ninguém sabia que ela estava doente. E se ela sabia, não falava. Ouvimos sobre a primeira internação dela, que foi no fim de junho, e desde então, foram três idas e vindas ao hospital. Inicialmente, ela foi diagnosticada com pneumonia e, depois, com tuberculose”, afirmou o produtor de cinema Marcos Castro, um dos idealizadores da ação voluntária ao G1