A drag queen Aretuza Lovi desabafou sobre como é ser uma artista LGBT em um país altamente homofóbico como o Brasil, em entrevista concedida ao Portal IG, nesta quarta-feira (05). Ela não tem esperanças sobre avanços acerca do fim da discriminação.
“O preconceito nunca vai acabar, ele existe em todos os meios e é importante estar em evidência para mostrar que nós (LGBT) fazemos música como qualquer outro”, afirmou a performer.
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Aretuza é uma personagem criada por Bruno. Sobre a vida antes de se montar, a cantora lembra do tempo com certo pesar. “O que Aretuza se tornou foi uma superação do que o Bruno passou na vida. A depressão, o fundo do poço, o fato de eu ter saído de casa muito cedo sem ajuda de ninguém. Ao entrar na minha vida, Aretuza me mostrou um mundo de possibilidades e que se a gente lutar e persistir, a gente chega aonde quiser”, pontuou.
Dentre os trabalhos futuros, a intérprete de Movimento, revela um novo single até o fim do ano e o lançamento da turnê de divulgação do álbum “Mercadinho”. “Será uma turnê mais cênica, o espetáculo vai contar uma história e tudo vai ser baseado na temática de um mercadinho, até os figurinos”, adiantou.