Orgulho

"A luta ainda precisa avançar": aos 80 anos, Heloyna dá voz à população trans idosa

A instituição Fundação Leão XIII é responsável por acolher a voz veterana na luta contra a transfobia

Heloyna
Heloyna | Divulgação

No último dia 28 de junho, foi celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, com manifestações em vários países. No Brasil, um dos eventos mais tradicionais foi realizado em São Paulo, e atraiu milhares de pessoas.

Na Fundação Leão XIII, instituição criada em 1947 e cuja finalidade é acolher e proteger pessoas, grupos e famílias em situação de vulnerabilidade, risco social e de violação de direitos, encontra-se em acolhimento, a transexual Heloyna, de 80 anos, é considerada um exemplo de luta e superação.

Heloyna, que reside em uma das unidades da instituição desde 1977, nasceu José Carneiro, nome do seu avô materno, a ponto de não ter alterado seu nome de batismo na sua documentação civil. O seu nome foi inspirado pela vedete que fez fama nas casas noturnas da Lapa nas décadas de 1970 e 1980.

A transexual se reconhece como uma mulher trans. Quando jovem, ela se reconhecia como um homem gay, tendo sido casada com um homem por mais de 20 anos. Apontada como uma figura essencial na luta pelo combate à invisibilidade social da pessoa idosa, principalmente pelo gênero, ela descreveu a importância.

“A luta por respeito e espaço a homens e mulheres trans ainda precisa avançar muito. É preciso espaço no mercado de trabalho, saúde e educação, além de políticas públicas que garantam qualidade de vida”, disse Heloyna.

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