Quando a idade chega, o corpo sabe e sente. Na verdade, ele que avisa: fibras perdem elasticidade, flacidez é inevitável, e muitos outros sinais que variam de corpo para corpo. No caso das mulheres, a região genital também envelhece e se tornam vulneráveis. O acontecimento pode ser intensificado por conta de vários fatores: gravidez, obesidade, e até mesmo o ressecamento provocado pela menopausa.
De acordo com a revista Quem, a dermatologia estética já usa de procedimentos que ajudam mulheres mais velhas que desejam um rejuvenescimento vaginal. Segundo a obstetra e ginecologista Patricia Gonçalves, os tratamentos mexem com o externo, mas o resultado positivo é visto principalmente nas emoções da mulher.
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Impacto na autoestima
“Com o rejuvenescimento vaginal a laser, podemos devolver à mulher sua autoestima, bem estar e liberdade para suas atividades diárias, melhorando a vida sexual em qualquer fase da vida. O procedimento estimula a produção de colágeno na mucosa vaginal, restabelecendo a estrutura, a firmeza e a elasticidade dos tecidos na região feminina, que aparecem ao longo dos anos”, explica ela. Patricia também é professora de ginecologia nas faculdades de Medicina da USP e do Centro Universário São Camilo.
Quem deseja fazer?
Patricia Gonçalves informou que o procedimento a laser pode ser feito com mulheres a partir de 35 anos. É procurado principalmente por aquelas que se queixam de pequenos incômodos transformados em insegurança durante a relação sexual. Alguns dos incômodos são: falta de lubrificação, sangramento e dor após relação sexual, pequenas fissuras no introito vaginal. Infecções urinárias de repetição, incontinência urinária (que não demandam cirurgias), vaginismo (dor vaginal à penetração durante a atividade sexual) e puerpério (período pós-parto).
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O procedimento é simples, com duração média de 30 minutos. O preço pode variar entre R$ 2.500 e R$ 4.600 reais. Após 10 dias da sessão, a paciente verá os resultados na prática, uma vez que poderá retomar as atividades sexuais.
De acordo com a ginecologista, “não ocorre dores, queimaduras ou qualquer outro transtorno”. Ela acrescenta que o tratamento consiste em três sessões, com intervalo de 30 dias. No mais, a duração do tratamento depende da resposta de cada organismo de cada mulher, mas varia entre 12 meses e 18 meses.