Livro- No Armário Do Vaticano: " Quanto mais um prelado é homofóbico, mais é provável que ele seja gay"

No Armário do Vaticano
Imagem de capa do livro 'No Armário do Vaticano' (Foto: Reprodução)

São muitas histórias de desejos reprimidos que permeiam a igreja católica. Essas histórias acabam, muitos vezes, servindo de material para filmes e literatura. Contudo, mesmo sendo sempre retratadas na arte, a fantasia é apenas o retrato da vida real. A igreja e a encíclica católica, sempre preceituaram mandamentos muito rigorosos acerca da sexualidade. Mas parece que todo mundo, sobretudo os mais moralistas, escondem um lado perverso. Pelo menos isto é denotado de forma inquietante e provocativa neste livro.

O livro “No Armário do Vaticano — Poder, Hipocrisia e Homossexualidade” (Objetiva, 668 páginas, tradução de Artur Lopes Cardoso), de Frédéric Martel. A obra é resultado de uma pesquisa profunda com padres, bispos e membros da Igreja. A sinopse já sinaliza que será um livro extremamente interessante e revelador.

Sinopse

“Um relato sobre a corrupção e a hipocrisia no coração do Vaticano. ‘Por trás da rigidez há sempre qualquer coisa escondida: em numerosos casos, uma vida dupla’. Ao pronunciar estas palavras, o Papa Francisco tornou público um segredo que esta investigação vertiginosa explora, pela primeira vez, com grande detalhe. No armário do Vaticano expõe a decadência no coração do Vaticano e na Igreja Católica atual. Um trabalho brilhante baseado em quatro anos de pesquisas rigorosas, que inclui entrevistas com dezenas de cardeais e encontros com centenas de bispos e padres.

O celibato dos padres, a condenação do uso de contraceptivos, os inúmeros casos de abuso sexual, a renúncia do papa Bento XVI, a misoginia entre os clérigos, a trama contra o papa Francisco — todos esses temas estão envoltos em mistério.

Este livro revela a face escondida da Igreja, uma instituição fundada em uma cultura clerical de sigilo e baseada na vida dupla de padres e numa extrema homofobia. A esquizofrenia resultante na Igreja é difícil de entender: quanto mais um prelado é homofóbico, mais é provável que ele seja gay”.

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