Todo mundo sabe que a Parada LGBTI+ não está desassociada do cenário político, os temas pautados versam sempre sobre Direitos, Dignidade da Pessoa Humana, Igualdade; dentre outros. Desse modo, a presidente do Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), Symmy Larrat, deu entrevista à Rádio Brasil Atual, onde discorreu sobre o tema.
“O Lula foi o primeiro presidente a falar dessa população como uma população que tem direitos. Foi o primeiro presidente a construir uma política pra nós, que foi o Brasil sem Homofobia. A gente sabe o que é ser cotidianamente julgada e condenada só por ser quem somos”.
Ela ainda fala que o intento do bloco, apesar de parecer algo bem ideológico e partidário, é apenas dialogar e convidar para reflexões sobre a realidade. “A gente sente a injustiça que é Lula estar preso. A gente sente o que é ser julgado de forma leviana. A gente sente na pele isso. A empatia com a situação do Lula é muito fácil para nós LGBT”, afirmou.
“Não tem como dizer que a parada não é uma manifestação política. Ainda mais pelo cenário que a gente está vivendo, de tanto retrocesso, de tanta agressão, um momento que o Estado brasileiro está apregoando contra a nossa vida. É um momento que a gente está com muita coisa entalada. A gente está no alvo, deliberadamente e declaradamente do Estado brasileiro contra nossos corpos, contra nossa vida. Pode ter certeza que vai muita bicha, muita sapatão, muita travesti, enlouquecida na rua domingo”, afirmou.
Assim, conforme informações, terá um bloco exigindo a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à frente do trio elétrico de abertura do evento, às 10h.