Segundo OP9, o Coletivo LGBT+ Leilane Assunção vai processar o Estado do Rio Grande do Norte após testemunhar pessoas terem sido impedidas de doar sangue no Hemocentro Dalton Cunha. Desse modo, o caso aconteceu no sábado (31), quando cerca de 15 pessoas tentaram fazer doação de sangue e foram consideradas inábeis para tal ato.
Nesse sentido, o Coletivo emitiu uma nota de repúdio sobre a questão. “A LGBTfobia institucional vivenciada no Hemocentro no dia 31 de agosto frustrou uma manhã de mobilização pela vida, causando tristeza e indignação para muitas e muitos que tinham o sonho de doar”.
Além do mais, foi informado que o Coletivo, após a tratamento indigno presenciado, irá levar o caso adiante, na esfera judicial. Após o ocorrido, será promovido embate político sobre a questão, aliás, são vidas que poderiam ser salvas.
Vale frisar que essa discussão já tramita no STF faz tempo, tendo o julgamento paralisado desde 2017. O inciso IV do artigo 64 da Portaria 2.712, do Ministério da Saúde, dispõe que o candidato é inapto à doação se, nos últimos 12 meses, manteve relação sexual com outros homens.