A transexual Verônica Oliveira, 40 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (12) no Hospital Universitário da cidade de Santa Maria. Verônica estava à frente do movimento LGBT do município.
Conforme o laudo policial, o crime foi consumado por volta das 3 da manhã, na esquina das avenidas Presidente Vargas e Borges de Medeiros. De acordo com testemunhas, o homem chamou verônica para fazer programa, porém ela não aceitou e acabou levando inúmeras facadas. O criminoso fugiu e a polícia está à procura.
A saber, Verônica era transexual e atuante no movimento LGBT, sobretudo em pautas para pessoas trans. Ela tinha um abrigo que acolhia mulheres transexuais vulneráveis, atualmente 10 pessoas moram na casa.
“Elas estão muito consternadas, porque a Verônica era uma mãe para elas. Inclusive, ela era conhecida como Mãe Loira. Ela acolhia essas meninas no alojamento, vindas de todos os lugares do país. É um momento de muita tristeza para todos e para a sociedade também, porque ela era uma grande líder do movimento LGBT+ não só em Santa Maria, mas em todo o Estado” — relata a advogada Marina Callegaro, segundo o GauchaZH.