União entre movimento AIDS e LGBTI+ e menos discriminação será pauta em 2020

Símbolo HIV-Foto/Reprodução.
Símbolo HIV-Foto/Reprodução.

Não é segredo para ninguém que portadores de HIV sofrem muita discriminação. Além de lidar com os percalços propiciados por estar nessa condição, ainda enfrentam o julgamento da sociedade. Nessa direção, a cantora Valesca Popozuda pediu, solenemente, que o tema da Parada LGBT fosse HIV.

Pensando nisso, a pauta em 2020 será lutar por menos discriminação. “Esperamos em 2020 conseguirmos avançar no enfrentamento ao estigma e a discriminação relacionados ao HIV/aids como uma das prioridades da resposta nacional à epidemia. Os dados do Índice de Estigma em relação às pessoas vivendo com HIV/aids lançados no final do ano passado demonstram que temos grandes desafios neste campo“, diz Cleiton Euzébio de Lima, diretor interino do Unaids Brasil.

“HIV e aids não é uma pauta exclusiva dos LGBTQIA+’s porém não podemos negar que ela é prioritária. Não podemos deixar o medo nos manter em silêncio, precisamos quebrar os Tabus e ser solidários com o nossos”, começa o cineasta André Canto, diretor do filme “Carta para Além dos Muros”.

Reiterando sempre que a epidemia impacta fortemente os gays, bissexuais, mulheres trans e travestis, sobretudo os jovens negros e periféricos. Falar sobre HIV e aids é falar sobre LGBTQIA+Fobia, é falar sobre racismo! Então o meu desafio para 2020 é encontrar maneiras de reaproximar a comunidade LGBTQIA + dessa discussão”, explicou.

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