Com o intuito de celebrar e humanizar as novas configurações de família, a página de Instagram Gays with kids (Gays com filhos) tem feito sucesso. Nela, casais homossexuais exibem suas crias, a maioria delas adquiridas através de um processo de adoção. Atualmente o perfil conta com mais de 55 mil seguidores.
Apesar da nobre iniciativa destes pais de muitas vezes retirarem estas crianças em condições de vulnerabilidade ou em situação de abandono em orfanatos, a espera de um lar, muitas pessoas criticam o fato de dois homens ou duas mulheres adotarem. Para o co-fundador da organização, Brian Rosenberg, declarações homofóbicas sempre irão existir, porém ele aponta que, este tipo de manifestações, estão em menor quantidade no Instagram.
Leia Mais:
Make Love! Inês Brasil participa de programa Silvio Santos e surta a internet
Notícias Relacionadas
Luta por direitos
Dia da visibilidade trans: desafios e avanços na luta por direitos e dignidade
Em 20 de novembro, o mundo celebra o Dia Internacional da Visibilidade Trans, uma data dedicada a aumentar a conscientização sobre as questões enfrentadas pela comunidade trans, destacar suas conquistas e, sobretudo, reconhecer suas lutas diárias por direitos e dignidade. Para Noah Scheffel, CEO da EducaTransfarma e um dos maiores defensores da diversidade e inclusão, esta […]
Gay for pay
Garotos de programa no Grindr: veja os códigos usados no app
A prostituição masculina moderna migrou para aplicativos de pegação e profissionais do sexo driblam moderação com códigos específicos
Estudo revela média de relações sexuais por ano a depender da idade
“Dada a natureza do nosso conteúdo, não nos surpreende receber reações homofóbicas, mas encontramos muito menos desse tipo de comentários no Instagram do que nas contas que temos em outras redes sociais”, explicou Rosenberg, em entrevista ao Huffing Post UK.
Vale lembrar que a adoção por casais homoafetivos não é proibida no Brasil, mas muitas vezes essas pessoas enfrentam muitas dificuldades para conseguirem finalmente adotar uma criança, mesmo havendo em torno de 6,5 mil de pequenos a espera de um lar, de acordo com dados do IBGE.
