Após ordem do Supremo Tribunal de Justiça(STJ), o Facebook fornecerá às autoridades brasileiras dados cadastrais e registros de acesso de 79 contas que podem ser usadas nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL/RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes.
A informação fora divulgada após decisão da ministra Laurita Vaz do (STJ) que analisou o recurso da empresa contra decisão da Justiça que determinou quebra de sigilo de dados de 82 terminais telefônicos.
A quebra de sigilo foi feita após apuração sobre o envolvimento de integrantes da organização criminosa Escritório do Crime na execução de Marielle e Anderson. A Justiça fluminense determinou diligências que envolviam a entrega de dados privados de usuários do Facebook e também da rede social Instagram, como o endereço do Protocolo de Internet (IP) empregado para logar as contas, e até o fornecimento das buscas que investigados realizaram nas duas plataformas.
O caso Marielle e Anderson ganhou um novo capítulo no último domingo, após a morte do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como capitão Adriano e apontado como chefe do Escritório do Crime. A Revista VEJA dedicará a edição deste final de semana para falar sobre este novo trama do caso Marielle.