O Supremo Tribunal Federal (STF) votou nestas sexta-feira (17), por manter a suspensão da decisão que autorizava a psicólogos aplicarem terapias de conversão, a famosa “cura gay”, em pessoas LGBTQ+.
Os votos positivos vieram dos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandwski e Edson Fachin, que decidiram seguir o voto da relatora do processo, a ministra Carmen Lúcia.
No início deste ano o STF já havia derrubado uma ação popular movida por um grupo de psicólogos, que defendem a terapia de conversão. Em sua resolução, foi apontado que não cabe a profissionais da área oferecer qualquer tipo de prática.
A ação foi movida por um grupo de psicólogos, alinhados a questões religiosas, que pedia a anulação da decisão de Cármen Lúcia, que aconteceu em 2019. A ministra concedeu uma liminar cassando a decisão de um juiz que permitiu a prática no Brasil.