Duas postagens anteriores falaram sobre retrocessos. A primeira, a suposta terapia de reversão, que se propõe a “normalizar” as pessoas LGBTQIAP+. A segunda, uma lei estadual no estado norteamericano do Alabama, que dificulta o ajuste hormonal de adolescentes trans.
O Conselho Federal de Psicologia proíbe os profissionais da área de atuarem profissionalmente na “cura” LGBT. Resolução de número 01 de 1999, e que talvez tenha como marco Rozangela Justino. Ela teve seu registro profissional de psicóloga cancelado, o que a impede de exercer essa profissão. Justamente por oferecer “cura” a pessoas homoafetivas.
No mês do orgulho LGBTQIAP+, o presidente dos EUA assinou uma ordem que defende as pessoas transvestegêneres. Pelo documento, órgãos federais de saúde e educação não podem financiar “cura trans”. E também determinou que, comercialmente, seja vista como prática enganosa.
O tamanho do “rombo do negócio” é em torno de 650 milhões de dólares. Valor que, curiosamente, também é bancado por seguros de saúde.
Além de cortar financiamento federal, a ordem incentiva a adoção de crianças LGBT e o apoio à identidade de gênero.
Uma organização, Exodus Internacional, em 40 anos e em 17 países, teria “tratado” 700 mil pessoas. Esta mesma organização conta com um braço no Brasil. Antes da pandemia de covid-19, ela promoveu um congresso de sexualidade cristã. Nele, pessoas LGBTs foram apontadas como pecadoras, rebeldes contra ordem divina. Identidade de gênero e orientação sexual seriam divinamente ditadas pela genitália, é o que pode ser compreendido do evento. É curioso que, tão ciosos com a bíblia, as pessoas que defendem este posicionamento não conseguem se explicar a partir dela.
Mesmo o Vaticano, conhecido pela lentidão em suas mudanças, tem atuado de modo diverso. O papa Francisco já demonstrou preocupação com a perseguição às pessoas LGBTQIAP+, assim como as tentativas de “cura”.
Felizmente, no Brasil diversos segmentos evangélicos proclamam que Deus aceita a todes, não a todos e todas.