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Ameaça

Punição para quem auxiliar crianças trans…no Alabama

A recente lei aprovada no estado do Alabama - EUA é analisada em seus pontos centrais

Publicado em 13/05/2022

Uma postagem recente fala sobre uma lei sancionada nos EUA, estado de Alabama, que pune com prisão de até 10 anos profissionais que fornecerem meios para crianças transvestegêneres fazerem a transição.

Relata três justificativas para a lei.

  • Os resultados das atitudes médicas seriam incertos
  • os efeitos colaterais a longo prazo: perda da função sexual e esterilidade
  • crianças são muito mutáveis e influenciáveis.

O caráter patologizante dos 66 representantes favoráveis (2/3 do total) surge ao final. Duas atitudes são necessárias para crianças trans. Uma genérica e inespecífica “abordagem vigilante e de espera”. E aconselhamento de saúde mental.

E a cobertura do bolo: as crianças podem se arrepender.

É curiosa, pela reportagem, a escolha daquele governo estadual. Ele conhece as estatísticas sobre depressão severa e risco aumentado de suicídio. Mas não se sensibilizou. E não há citação de medidas voltadas para o enfrentamento destas circunstâncias.

O clima político transfóbico é demonstrado pela decisão do senado estadual do Alabama. Os banheiros são determinados pela genitália (80% dos votos). Afinal, a noção de gênero é por demais sofisticada para demandá-la das crianças. Melhor ficar com a genitália. E, provavelmente, as famílias alabamienses devem ensinar às crianças a diferença que existe…

O conhecimento médico

A medicina é uma ciência em constante evolução. Na superfície, ela se distingue das físicas. Estas dizem respeito a um mundo que, se evolui, é ao longo de milênios. Mas o corpo humano é um sistema extremamente complexo. Poderia ser imaginado como uma coexistência de bilhões de “seres” individuais, as células. Que ser organizam para possibilitar a vida umas às outras.

As chamadas doenças são fatores externos que perturbam esta coabitação. Saúde poderia ser definida como o estado ideal de interrelação das células. E doença como um prejuízo dela. Conhecer os dois extremos é um imenso desafio.

O conhecimento médico depende de experimentação. Resultados de atitudes diferentes frente a um desafio são comparados. O melhor é, naquele momento, a atitude mais adequada. Novas atitudes propostas são verificadas, e podem, ou não, ser adotadas.

O conhecimento médico sobre pessoas trans

A medicina ainda tem muito a aprender sobre o auxílio às pessoas transvestegêneres. Mas já sabe muito. Há várias dificuldades para o avanço médico: a invisibilidade, a ignorância oficial, a intolerância religiosa.

A principal questão é ideológica: o que é fazer o bem? Este parece ser o núcleo da questão daquela lei.

Desafiando dois argumentos

Os defensores da lei dizem que crianças mudam. Mas os livros técnicos informam que a identidade de gênero já está presente aos 2 anos de idade. E não são poucas as crianças trans que assim se identificam aos 3 anos de idade. Esta é minha vivência profissional.

E dizem que crianças são influenciáveis. Afirmação que traz uma armadilha interna. A seguinte: se a criança souber que o desconforto que sente com seu gênero pode ser aliviado ou eliminado modificando o gênero, isto será influência? Ou será efeito da informação?

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