Os desafios de lidar com a orientação sexual no mercado de trabalho, que muitas vezes é cenário de coibição e preconceito, é algo que sempre deve vir à tona, de modo que as empresas entendam a necessidade de ações para corroborar a inclusão e o respeito integral entre os funcionários.
Tornar as empresas juniores paulistas mais inclusivas e com uma composição que reflita toda a diversidade existente no país é um objetivo traçado. Foi com esse intuito que a Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo (Fejesp) lançou, durante o último Encontro Paulista de Empresas Juniores (EPEJ), maior evento de empreendedorismo jovem do estado, o projeto “Somos”.
Uma pesquisa realizada pela Fejesp aponta que há predominância dos que se dizem heterossexuais (78,65%), pouco mais de 4% se identificam como homossexuais. Homens e mulheres trans representam menos de 1%, índice semelhante ao dos jovens portadores de deficiência.
Esse é um trabalho de educação que terá impacto a longo prazo. Existe uma maioria branca e de classe média nas empresas juniores atualmente. Sabemos que não dá para resolver de uma hora para outra toda essa dificuldade de inclusão, mas é importante dar visibilidade e debater a questão – diz André Luiz Machado de Souza, diretor de Formação Empreendedora da Fejesp.