Sexo

87% dos brasileiros afirmam já terem sentido ansiedade ou pressão sexual

A pressão constante e existente num mundo com uma infinidade de informações

Sexo no isolamento social
Sexo - Foto: Vlad Orlov

São comprovados os inúmeros benefícios do orgasmo, entre eles a diminuição do estresse e a melhora do humor e da ansiedade. Porém, ele não está associado diretamente ao sexo e sim ao autoconhecimento. Afinal, o prazer não se resume apenas a penetração.

A pantynova, pioneira em bem-estar sexual no Brasil, lançou neste mês o Censo do Sexo, um estudo aprofundado sobre o comportamento sexual do brasileiro. Um dos dados estudados na pesquisa é o de que as pessoas estão sentindo ansiedade e pressão sexual. 

Estamos vivendo o século da ansiedade, de acordo com especialistas da OMS (Organização Mundial da Saúde). A pressão constante e existente num mundo com uma infinidade de informações circulando 24h por dia a partir de múltiplos dispositivos, transformou os seres humanos e suas relações. 

87% dos entrevistados afirmam já terem sentido ansiedade ou algum tipo de pressão sexual.

“A ansiedade no sexo está, em parte, em atender a uma expectativa, seja de um parceiro ou de um discurso social. O imperativo “goze”, mas também “faça gozar, gera um constrangimento, um receio de “fracassar”. É muito comum perguntar ou ouvir: ‘você gozou?’ a fim de saber se relação sexual foi ‘bem sucedida’, se o desempenho foi o esperado. É preciso ter cuidado para não cairmos na armadilha do capitalismo, da lógica de consumo e do neoliberalismo que nos faz empreendedores de nós mesmos até nas trocas sexuais”, explica a psicanalista Joana Waldorf. 

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