Ale Monteiro, diretor de arte, é um profissional criativo e inovador, o que lhe rendeu experiências profissionais incríveis ao lado de estrelas como Gaby Spanic, Zac Efron, Vera Fischer e Melanie C, abriu o jogo sobre relacionamento.
“Já vivi relacionamentos muito abusivos e abstratos. A pessoa não gostava de aparecer em público comigo e isso me causou traumas que ainda são difíceis de superar. É como se eu nunca fosse bom o suficiente para estar ao lado de alguém apenas por ser gordo e fora de padrões”, assume. “Já tive um namorado que dizia me amar no privado, mas me tratava como amigo quando estávamos em público. Suportei essas humilhações até enxergar que a pessoa não tinha nada a ver comigo. Agora vejo que fui bobo, mas hoje sou reconhecido e amado justamente por não seguir o padrão que me impunham”.
Transparente, Ale assume ainda se sentir inseguro, mas entende que a cura dessas feridas não acontece de forma rápida: “Profissionalmente falando, sou completo e muito seguro. Faço meu trabalho bem feito e busco sempre entregar resultados excepcionais. Mas nos relacionamentos, a insegurança existe em todos os sentidos. Infelizmente, vivemos em um mundo extremamente gordofóbico e, além disso, sou gay”, reflete e acrescenta: “Me sinto ‘fora do prazo de validade’, falei sobre isso recentemente nas minhas redes sociais. Demorei muito para entender essas situações, aprender a lidar, a me olhar e me acolher. É um processo doloroso, mas libertador”, afirma ele, que recentemente compartilhou o faturamento de sua empresa, a Ale Monteiro Comunicação: cerca de 8 milhões ao ano.