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Como abrir a relação podem auxiliar as relações sexuais de pessoas casadas?

O estudo busca tentar entender os motivos da busca por relações sexuais fora do casamento

Relacionamento aberto
Relacionamento aberto (Foto: Reprodução)

O Ashley Madison divulga resultados de sua pesquisa Cura Sexual, realizada com 2800 pessoas em vários países, incluindo o Brasil. O estudo busca tentar entender os motivos da busca por relações sexuais fora do casamento. E, em muitas das vezes, viu-se que não importa a frequência de sexo na vida do casal, há razões mais profundas para esta busca de ambos os lados. Você poderá ver mais sobre isto no texto abaixo.

“Ouvimos várias vezes de nossos membros que uma motivação importante por trás da decisão de trair é uma vida sexual conjugal insatisfatória”, disse Isabella Mise, Diretora Sênior de Comunicações do Ashley Madison. “Isso não necessariamente significa sexo desagradável ou agradável, infrequente ou monótono. Tudo se resume ao fato de que as pessoas casadas precisam de mais do que apenas o seu cônjuge pode lhes dar. Essa percepção geralmente leva à terceirização das necessidades sexuais”, completou.

Ao explorar uma variedade de tópicos relevantes, como necessidades sexuais e autodescobertas, a pesquisa revela três pontos principais sobre o papel crítico que o sexo desempenha na felicidade e no crescimento pessoal.

Descoberta nº 1 – O casamento pode gerar familiaridade e sufocar a variedade, a excitação e a novidade. Muitos indivíduos casados experimentam uma desconexão entre eles e seus cônjuges no que diz respeito às necessidades e satisfação sexual. Por exemplo, 55% dizem que seus cônjuges relutam em experimentar coisas novas na cama, 52% dizem que não há paixão entre eles, 50% dizem que não há variedade e 50% não têm frequência. Todos fatores que os membros do Ashley Madison acreditam ser parte integrante de sua realização sexual, mas desaparecem com o tempo. Em alguns casos, o sexo não apenas diminui, ele desaparece completamente. Para os membros do Ashley Madison que não estão mais tendo relações com seus cônjuges, o problema se estende por um longo período. Para 34% o sexo é inexistente entre um a cinco anos, 30% não transaram entre cinco e dez anos e 19% por ainda mais tempo. 

Descoberta nº 2 – Os affairs mostram quem você realmente é O sexo extraconjugal pode ser uma porta de entrada para a autodescoberta. Por exemplo, 24% dos membros do Ashley Madison aprenderam por meio de seus casos que sua libido era mais alta do que imaginavam, e 21% perceberam que o que pensavam ser uma aversão ao sexo em geral era na verdade uma aversão a transar com seu cônjuge. Além disso, a infidelidade pode muitas vezes introduzir novos comportamentos, enquanto a verdadeira natureza de suas proezas sexuais é revelada. Novas posições (56%), sexting (40%) e uso de brinquedos sexuais (36%) são apenas alguns exemplos do que os usuários da plataforma foram capazes de trazer para suas vidas sexuais graças à sua infidelidade.

Descoberta nº 3 – Os casamentos não são uma causa perdida e podem realmente se beneficiar com a entrada parceiros externos Para apenas 10% dos membros, sexo desagradável em casa é um link direto para a decisão de trair. Isso quer dizer que o sexo conjugal ainda pode ser satisfatório, desde que atenda às duas pessoas envolvidas. Na verdade, os membros do Ashley Madison avaliam sua vida sexual com o cônjuge no início do relacionamento como o melhor sexo que já tiveram (eles deram a nota média de 7,3 – no momento da pesquisa a avaliação geral de satisfação caiu para 3,8). Às vezes, no entanto, com o passar do tempo, a monotonia surge e essa satisfação é difícil de encontrar em apenas uma pessoa. A infidelidade, então, pode atuar como um realce conjugal, satisfazendo o desejo de variedade e frequência sexual, ao mesmo tempo que tira a obrigação do sexo em casa ou faz a falta completa de relações um pouco mais fácil de tolerar.