Levantamento

Happn: 95% dos brasileiros clamam por comunicação na sexualidade

Como resultado, para 95% dos brasileiros a comunicação franca sobre desejos sexuais emerge como a chave mestra para aprimorar a intimidade

Sexo no isolamento social
Sexo - Foto: Vlad Orlov

O happn, um dos aplicativos de relacionamento baseado na vida real mais baixado do mundo, realizou uma pesquisa com a geração z e millenials sobre suas preferências e relações com a intimidade. 

Como resultado, para 95% dos brasileiros a comunicação franca sobre desejos sexuais emerge como a chave mestra para aprimorar a intimidade e nutrir a satisfação nas relações. Para eles, a ideia de compartilhar fantasias e anseios de maneira aberta pode fortalecer os laços emocionais e aumentar a satisfação conjunta.

A pesquisa também revelou que 77.5% dos respondentes consideram o sexo fundamental para a construção de uma conexão profunda, tanto emocional quanto física. Quando observadas nuances geracionais, 60% dos entrevistados da Geração Z (18 a 25 anos) consideram o sexo como um elemento essencial, enquanto esse número aumenta para 78% entre aqueles com idades entre 26 e 34 anos e para 83% da faixa etária 35+.

Helga Marquesini, ginecologista e especialista do Núcleo de Medicina Sexual do Sírio-Libanês, destaca que a importância da comunicação nas relações sexuais. “Para aqueles que estão no início de um relacionamento, estabelecer um canal aberto para o diálogo e o entendimento mútuo é crucial para o desenvolvimento de uma vida sexual saudável, além de contribuir para um relacionamento mais feliz no geral”, comenta Marquesini.

“Estudos mostram que casais com dificuldades na comunicação sexual tendem a experimentar níveis mais elevados de estresse e ansiedade durante essas conversas em comparação com discussões sobre assuntos não-sexuais. Portanto, o nível de intimidade e a maneira como os conflitos são abordados desempenham um papel crucial na promoção da boa comunicação dentro do casal e, por consequência, no fortalecimento do relacionamento como um todo”, explica Marquesini.