Conforme reportamos, o ator Igor Rickli, que recentemente assumiu a sua bissexualidade ao lado da esposa Aline Wirley, protagoniza uma relação aberta com a amada, musa do ex-Rouge.
Nesse sentido, o tema suscitou o interesse das pessoas, já que este formato de relacionamento ainda é relativamente novo. Embora seja datado em tempos mais antigos, a partir da monogamia como o modo tradicional, sair do regular não é visto com bons olhos.
A monogamia só passou a ganhar mais espaço quando o homem se fixou em apenas um local. Neste cenário é possível que a escolha pela monogamia tenha tido um fundo de necessidade financeira, uma vez que partilhar bens em apenas uma família era mais fácil do que dividir para várias.
Lembrando que, no Brasil, a poligamia não é permitida. Por Lei, caso seja reconhecido o ato deve ser punido judicialmente.
Em primeiro lugar, existem diferentes tipos de relacionamento aberto e nós tratamos deste tema diversas vezes. O “monodesejo”, que é a afetividade sem a possibilidade de expansão”, que o sociólogo Edgar Morin já expôs em algumas obras, é fruto de um produto extremo de séculos sobre séculos de influência cristã e cultural. E, até hoje, a maioria das pessoas prefere direcionar a sua relação desta forma, já que o relacionamento aberto pediria muita confiança, segurança e o desprendimento. O ser humano tem uma necessidade de ‘pertencimento’, seja a um grupo ou uma relação romântica, de ter algo para chamar de seu para se sentir confortável.
Diferentemente do poliamor, que estaria mais próximo de um trisal, por exemplo, os casais abertos são aqueles em que há uma espécie de contrato entre os parceiros. Isto é, algo delimitado, estipulado e consentido somente entre as partes. O êxito desta relação vai depender de ações e das estratégias adotadas pelos sujeitos.