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Junho é o Mês do Orgulho LGBT; confira ações para o combate à violência

A trajetória de uma pessoa LGBTI+ no Brasil é frequentemente marcada pela estigmatização

Bandeira LGBTQIA+ (Foto: Reprodução)
Bandeira LGBT (Foto: Reprodução)

A Revolta de Stonewall se tornou um símbolo da libertação LGBT+ e das demonstrações de orgulho da comunidade homossexual e, posteriormente, LGBT+.

A trajetória de uma pessoa LGBTI+ no Brasil é frequentemente marcada pela estigmatização, humilhação, exclusão social, violência e negação de direitos, especialmente os Direitos Fundamentais, como a própria vida.

Um exemplo da LGBTIfobia estrutural refere-se ao Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 234/2011, popularmente conhecido como “cura gay” e atualmente arquivado. Seu objetivo era anular a Resolução nº 01/1999 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que veta qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas.

Entre 2000 e 2021, 5.362 (cinco mil e trezentas e sessenta e duas) pessoas morreram em função do preconceito e da intolerância de parte da população e devido ao descaso das autoridades responsáveis pela efetivação de políticas públicas capazes de conter os casos de violência.

Os dados citados acima foram levantados e divulgados no Dossiê do Observatório de Mortes e Violência contra LGBTI+ no Brasil de 2021, e corroboram com a assustadora realidade descrita ao denunciar 316 mortes violentas de LGBTI+ no país. Isso quer dizer que, ainda hoje, 5 pessoas LGBTI+ morrem por semana apenas por serem o que são.

Para acesso completo: https://observatoriomorteseviolenciaslgbtibrasil.org/orgulho-lgbt/junho-2022/

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