Geovanna Thayla, de 23 anos, afirmou que foi alvo de transfobia após ser exonerada de um cargo comissionado no local onde trabalha. A profissional exercia a função na prefeitura de Ipojuca, no Grande Recife e acredita que a motivação da exoneração foi a sua identidade de gênero.
Segundo ela, superiores na administração pública diziam que ela “nunca deixaria de ser homem”. A vítima diz que “foi exonerada do cargo em comissão que exercia” após anunciar a sua transição de gênero e retificação de nome.
“Trabalhei na Secretaria de Cultura, até o início dessa gestão, em 2021. Quando comecei a fazer a transição, os problemas tiveram início”, afirmou.
“Troquei meu nome em abril deste ano. Mesmo assim, ouvi meus superiores dizendo que eu não poderia usar roupas femininas”, lembrou.
Em nota, a prefeitura deu o seu parecer acerca do caso – “A exoneração de Geovana não tem nenhuma relação com o fato de ela ser trans”, diz. Segundo o órgão, a exoneração seria decorrente de um “baixo desempenho em suas funções e problemas disciplinares”.