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Pesquisa: 27% das mulheres casadas estão dispostas a trair seu parceiro com outra mulher

O motivo número um das relações extraconjugais homossexuais

Achados e Perdidos - Filme 2005
Achados e Perdidos - Filme 2005 - baseado no livro homônimo escrito por Luiz Alfredo Garcia-Roza. Protagonizado por Antônio Fagundes, Zezé Polessa e Juliana Knust

É sabido que as buscas por sexo lésbico e pelo termo – lésbicas são exacerbadas, é possível conseguir uma audiência boa no mês, e ainda render para os próximos, só com essa temática. Mas sabemos muito bem o intento de quem pesquisa este tipo de conteúdo e, claro, não é para acessar e conhecer mais a respeito da luta e pauta lésbica, por isso, as mulheres lésbicas estão sempre trazendo essa questão da fetichização à tona.

Bom, mas os desejos são livres e devem ser soberanos, desde que não atentem contra à liberdade de terceiros. Algumas mulheres que vivenciam o sexo hétero, mesmo sentindo prazer com pênis, já relataram, em pesquisas, a vontade de estar na cama com outra mulher. Lembrando que, de forma geral, as mulheres tendem a gozar mais com a estimulação do clitóris, ao passo que só a penetração não seria o suficiente para despertar os prazeres mais loucos. Ela fica molhada e, quando há incitamento desta área que tem cerca de 8 mil terminações nervosas, a satisfação é incontrolável. Mas há barreiras dentro do próprio desejo. Uma mulher hétero pode apreciar e sentir tesão com o pornô lésbico, visto que nos filmes as mulheres se esfregam especialmente nas partes que mais despertam o prazer feminino, mas essa mulher pode não curtir o sexo lésbico presencial, pois o desejo não é fragmentado, ele é visual, é auditivo, é olfativo, é o gosto do outro, a pegada, a parte íntima, isto é, a conjuntura completa, como já estipulou Helen Kaplan. E, no caso da mulher hétero, é provável que só um homem consiga entregar esta plenitude de prazer a ela. Se ela sente desejo e curte os dois, pode ser que exista uma bissexualidade aí.

Esposa Conhecendo o Sexo Lésbico – Sandra Din

Pesquisa

Mas vamos a dados mais sistematizados. O Gleeden questionou cerca de 6.000 de seus membros*. Entre as mulheres, mais de três quartos (76%) dizem que querem quebrar sua rotina e apimentar sua vida cotidiana em busca de uma aventura homossexual. Para outros, é a atração pela violação de um tabu vigente (71%). Algumas mulheres também consideram a oportunidade de realizar uma fantasia que foi reprimida por muito tempo, ou assim disseram 67% das entrevistadas. Por fim, mais da metade delas (52%) admite satisfazer um desejo real por pessoas do mesmo sexo.

Mais de um quarto das mulheres (27%), em relacionamento heterossexual, admitem que poderiam ser igualmente atraídas por um caso com outra mulher.

Entre os integrantes do sexo masculino que desejam vivenciar um relacionamento homossexual, o desejo predomina para 61% dos homens questionados. São menos que as mulheres ao mencionar o desejo de se libertar das convenções sociais (49%) ou de realizar uma fantasia (47%).

Perdoar traição

Todas as mulheres sabem que os ciumentos são os primeiros a perdoar”, disse o russo Dostoiévski e, no caso dos dados computados pela pesquisa, faz sentido, os homens perdoam mais. De acordo com um estudo IPSOS realizado pelo Gleeden, uma noite seria perdoável para 44% dos homens questionados se é um relacionamento homossexual. Apenas 40% no caso de uma ‘escapada’ heterossexual.

Já as mulheres, 22% delas perdoariam um caso homossexual de uma noite, enquanto apenas 15% delas tolerariam um caso heterossexual.