Psicóloga dá 14 dicas para descobrir se o marido é gay

Psicóloga dá 14 dicas para descobrir se o marido é gay
Psicóloga dá 14 dicas para descobrir se o marido é gay (Reprodução)

Em uma sociedade altamente preconceituosa é muito comum recorrermos à repressão para nos encaixarmos nos ditames vigentes. Contudo, o desejo permanece ali intacto e quase irrefreável.

Desse modo, por mais que se coloque uma máscara social tradicionalista, ninguém consegue se sentir bem se escondendo. Aliás, reprimir a própria sexualidade pode desencadear diversos problemas e levar ao padecimento melancólico e, posteriormente, até ao suicídio.

Nesse sentido, o melhor a ser feito é expressar a plenitude do próprio ser até sentir uma sensação de redenção imperiosa, todavia, cada um tem seu tempo para tal ato. Na verdade esse ‘tempo particular de cada ser humano’ pode nunca chegar. Tem gente que nunca assume quem verdadeiramente é.

Trabalho de especialistas

Nessa direção, muitos psicólogos e especialistas na área, citam algumas dicas para mulheres tentarem entender o que se passa com o marido “apático”. Mas vale ressaltar que, como todo mundo sabe, o ser humano não é genérico e nem deve ser colocado em caixinhas estereotipadas. Ou seja, são apenas análises baseadas em procedimentos empíricos e estudos do comportamento humano, que, sim são questionáveis, mas também podem ajudar.

Aliás, é preciso estudar o ser humano para tentar desvendar o que ele tenta esconder. Assim, conversamos com uma psicóloga especialista em relacionamento, cujo nome será preservado, que nos deu um aparato consistente acerca do tema.

Bonnie Kaye

As respostas dela são bem parecidas com as da especialista Bonnie Kaye, que descobriu que seu marido era gay em 1982 e de lá pra cá se tornou referência no assunto, tendo escrito dezenas de livros.

Assim, a psicóloga já de antemão afirma que há diversos motivos que propiciam essa repressão da sexualidade. Motivos familiares e religiosos costumam ser preponderantes, já que é muito difícil se desprender de princípios aprendidos e tidos como verdade absoluta. Sem mais delongas, confira as dicas!

Dicas

– Quando se há um desinteresse recorrente na relação sexual pode ser um indício. Muitas mulheres pensam que há outra na parada, mas pode ser o outro.

-Interesse desmedido em casais homossexuais, este interesse pode ser exteriorizado através de homofobia ou admiração.

– Consumir muito material homoerótico, contos homoeróticos ou fotografias de gays.

– Pedidos inusitados à esposa. Todo ser humano gosta de inovar, mas tudo tem que ter equilíbrio. Quando se ‘quer algo diferente todos os dias’ significa que não está satisfeito com o que se tem.

– Evitar preliminares e, quando o faz, executa com pouco tesão, parece uma coisa forçada e apenas para seguir uma convenção.

– O olhar é algo muito poderoso. Geralmente nós nos comunicamos pelo olhar, que pode dizer muita coisa. Se você perceber que o olhar é sempre muito direcionado a outros homens talvez tenha um interesse também.

– Pornografia gay, acesso a sites gays e filmes com cenas gays. Geralmente neste caso, quando questionado, a pessoa costuma disfarçar e dizer que o conteúdo não é dela ou apenas é um interesse trivial.

– Você percebe que ele fica um pouco perturbado na presença de outros homens. O incômodo sem motivo é sempre sinal de algo. Às vezes nós não nos identificamos com determinada pessoa, tem sempre aquela máxima ‘o santo não bate’, contudo, este comportamento recorrente é estranho, pode ser algo escondido.

– Fica mais tempo com amigos do que com você, frequenta bares e ambientes predominantemente gays e diz que foi só para conhecer.

– Na relação sexual, pede para você, recorrentemente, usar cinta peniana. Porém, você percebe que há um tesão maior quando vocês transam com ela.

– Ele diz que já foi gay, mas não é mais.

– Ele diz que tem nojo de gay ou travesti e sempre direciona comentários ofensivos a estes grupos.

– Ele praticamente te trata como uma mãe ou amiga e diz que precisa do seu cuidado, mas não tem vontade de sexo.

– Ele é uma pessoa muito confusa, deprimida e assume não ter dado certo com nenhuma ex-namorada e culpa às mulheres pelo término.

Repressão

Além do mais, em razão da repressão, uma pessoa pode se tornar muito agressiva ou amargurada e sempre reclamar de tudo ao redor, reitera a psicóloga.

Assim, também pode existir um descontentamento contínuo com a vida que se leva, o que pode fazer o indivíduo sempre tentar preencher algum buraco com atividades pouco duradouras.

Outro ponto oportuno é que uma pessoa muito insatisfeita com a vida, mas reprimida e insegura, pode tentar inferiorizar o parceiro para se sentir superior de alguma forma.

Em resumo, tudo é uma questão de diálogo, conhecimento e, sobretudo, olhar para outro e observar suas atitudes, peculiaridades, inseguranças e desejos. Muitas vezes entramos em nossa bolha arrogante e esquecemo-nos de olhar o anseio de quem está ao lado. Desse modo, é sempre bom lembrar: Ninguém tem o direito de invadir o armário de alguém. Assim, o melhor a se fazer em uma relação que não flui é sair dela!

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