Com o intento de compilar dados referentes à comunidade LGBT+, o estudo Why the First Year Matters for LGTBQ+ Employees, do Boston Consulting Group (BCG), sinaliza que o Brasil ainda tem um longo caminho a ser pavimentado na busca por uma realidade mais justa.
Apenas 11% dos brasileiros LGBT+ acreditam que revelar a própria sexualidade no trabalho é algo positivo, enquanto 29% acham que isso pode prejudicar suas carreiras. Transcendendo fronteiras, o resultado pode ser diferente. Na Austrália, 50% veem revelar a sexualidade como vantagem, bem como 43% dos entrevistados nos Estados Unidos.
40% dos mexicanos e 36% dos franceses afirmam ser uma desvantagem para a carreira. De forma geral, 23% enxergando a questão como positiva e 24% como negativa. 74% das pessoas trans e não-binárias relataram casos de discriminação no ambiente de trabalho, contra 57% das mulheres LGBT. Segundo as mulheres, problemas como assédio advindos de homens é um problema, elas relataram uma incidência de 13% maior.
O BCG consultou, entre junho a dezembro de 2020, cerca de 8.800 pessoas em 19 países. Cerca de 61% dos entrevistados se identificam como LGBT+, 36% como mulheres, 8% como transexuais ou não-binários, 88% têm entre 18 a 44 anos de idade e 68% estão empregados.