A modelo e influenciadora Ariadna Arantes, de 37 anos, decidiu se manifestar sobre a transfobia que vem rondando a nova edição do ‘Big Brother Brasil’, sobretudo após a entrada da cantora trans Linn da Quebrada. A atriz já foi chamada no masculino pela participante Eslováquia, pelo pronome masculino por Pedro Scooby e Rodrigo Mussi trouxe à tona a polêmica de usar o termo pejorativo ‘traveco’ para se referir às pessoas trans.
“O Eli, eu tô tentando dormir mas estou lembrando do pinto do traveco que você ficou com medo, irmão”, disse Rodrigo Mussi, durante conversa na madrugada no reality, sendo corrigido por Vinicius e Bárbara. “Isso aí já não é uma coisa legal que você está falando”, falou Bárbara.
Por conta do episódio, Ariadna relembrou que também passou por esse mesmo constrangimento, ao lado do participante Pedro Scooby. “Foi exatamente o que o Scooby fez comigo em 2019 em Milão. Fez um facetime pro irmão dele e veio falar, tô com 3 traveco aqui. E na mesma hora eu falei: traveco não, eu sou uma mulher você me respeita. Claro que essa gracinha ele só fazia quando a Patroa tava dando entrevista”, disse ela, se referindo à época em que ele vivia um relacionamento com Anitta.
“Tanto que eu só contei isso pra ela quando viajamos pra Croácia. Tomara mesmo que ele tenha mudado e pensa desse jeito, porque quando tava eu e as 2 irmãs de santo travestis da Anitta lá no show dela, ele foi chamar a gente de traveco”, continuou Ariadna.
“Quando cheguei em Milão que fui encontrar eles no Hotel que ela nos apresentou ele me perguntou de cara: você é trans? Minha resposta na frente de todos foi. A palavra Trans, vem de transição. Eu já passsi pela minha. Sou uma mulher… era essa a história”, concluiu.
Vale ressaltar que Anitta e Pedro Scooby tiveram um romance no ano de 2019. Na madrugada desta sexta-feira (21), o surfista explicou para Rodrigo Mussi que pessoas trans estavam cansadas de terem que ficar explicando os termos que machucam. “Quando se tem muita maldade, as pessoas usam isso para machucar e afetar muita gente. E as pessoas (trans) que sofrem com isso, elas já não tem mais paciência. Então às vezes, elas tem umas atitudes, porque de fato não tem mais paciência para a paradas. Elas estão feridas”, explicou o ex-marido de Luana Piovani.