cultura

Arquidiocese de São Paulo critica o curta-metragem que traz Santa como trans

Uma nota emitida pela Arquidiocese de São Paulo critica o curta-metragem ‘São Marino’

Transgeneridade: nos preparativos fúnebres os monges perceberam que Marino tinha vagina
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O curta-metragem “São Marino” conta com a participação Ariel Nobre, Daniel Veiga, Gabriel Lodi, Leo Moreira Sá, Omo Afefe e Rosa Caldeira – todos atores trans – e com filmagens realizadas na Igreja Santa Marina, na Zona Leste de São Paulo.

 Padre Júlio Lancellotti narra a história do Marino, pessoa transmasculine que viveu no século 6, no Líbano, e que, após o seu falecimento, foi canonizado como Santa Marina, considerada, por setores progressistas da igreja católica, a protetora da identidade de gênero.
Com encenações, reflexões e interações de um grupo de pessoas transmasculines, o filme promove sensíveis discussões contemporâneas sobre, por exemplo, o respeito ao nome social, ressignificando Santa Marina em São Marino
, diz a sinopse.

Uma nota emitida pela Arquidiocese de São Paulo critica o curta-metragem ‘São Marino’, dirigido pela cineasta Leide Jacob, que associa a santaMarina como uma figura trans.

Em nota, a Arquidiocese afirma: “Santa Marina era uma jovem órfã de mãe que, para continuar a viver com o pai, que decidiu ingressar em um mosteiro, disfarçou-se de monge e consagrou sua virgindade a Deus. No mosteiro, progrediu nas virtudes, na vida de oração, penitência e caridade”.