Um movimento coletivo para a celebração de afetividades pretas lésbicas e sapatões e espaço prazeroso, seguro e provocativo para experienciar a política, o espiritual e o profano, para amar e acolher.- durante o mês de outubro.
01/10
15h – 16h30
Sauna Lésbica
Movimento coletivo para a celebração de afetividades pretas lésbicas e sapatões, e espaço
prazeroso, seguro e provocativo para experienciar a política, o espiritual e o profano, para
amar e acolher.
Tortilleras – convergências lesbo-poéticas –
convidadas: Joana Côrtes, Jadsa e Raíssa Éris Grimm Cabral. Mediação de Bárbara Esmenia.
Projeto criado por Bárbara Esmenia que busca promover a presença e difusão de obras de escritoras e cantoras brasileiras em cruzamento com o de escritoras e cantoras de outras localidades de Abya Yala (América Latina). Surgido com o intuito de expandir o conhecimento de poetas e cantoras lésbicas desse território, Tortilleras fricciona convergências e divergências nas obras das artistas.
Nesta edição, Joana Côrtes dialoga com a obra de Cristina Peri Rossei (Uruguai), Jadsa com a obra de Leci Brandão e Raíssa Éris Grimm com a obra de Ma Njanu (Brasil).
Joana Côrtes é poeta preta sapatã sergipana, saliente e sibite das águas salobras de Aracaju. Toca agogô e integra a nação-quilombo afro-brasileira Ilú Obá de Min, em São Paulo. Jornalista de cultura na Rádio Nacional e mestra em história social, é autora dos livros Linha de arrebentação (2021), Cospe-fogo (2019) e Dossiê Itamaracá (2015).
Jadsa é baiana de Salvador, cantora, compositora, guitarrista e diretora musical. Iniciou sua carreira profissional colaborando com trilhas sonoras para o Teatro Vila Velha, em Salvador. Suas principais referências artísticas passeiam pela MPB, rock, blues, jazz e neo-soul. Com seu primeiro álbum, Olho de vidro, Jadsa recebeu duas indicações ao Prêmio Multishow 2021, nas categorias “artista revelação” e “álbum do ano”. Esteve presente também no topo das principais listas de melhores discos do ano, incluindo o Prêmio APCA 2021.
Raíssa Éris Grimm Cabral é lésbica não-monogâmica.
Andarilha geográfica, mora atualmente na cidade de Olinda, no Recife. Pesquisa conexões entre groove e palavra através da poesia, do violão e do contrabaixo elétrico. Costura encantos de afeto, cura e desobediência em seu trabalho. É autora do livro Sapa profana (2018) e doutora em psicologia pela UFSC.
Bárbara Esmenia é escritora, dramaturga e curinga do Teatro do/as Oprimido/as.
É uma das artistas desta edição da Sauna Lésbica.
14/10
15h – 16h30
Sauna Lésbica
Tortilleras 2 – convergências lesbo-poéticas –
convidades: Formigão, Elizabeth Mennezes e Auritha Tabajara. Mediação de Bárbara Esmenia
Projeto criado por Bárbara Esmenia que busca promover a presença e difusão de obras de
escritoras e cantoras brasileiras em cruzamento com o de escritoras e cantoras de outras
localidades de Abya Yala (América Latina).
Surgido com o intuito de expandir o conhecimento de poetas e cantoras lésbicas desse território, Tortilleras fricciona convergências e divergências nas obras das artistas.
Nesta edição, Formigão dialoga com a obra de Val Flores (Argentina), Elizabeth Mennezes
com a obra de Chavela Vargas (Costa Rica/México) e Auritha Tabajara com a obra de
Socorro Lira (Brasil).
Formigão é sapatão oníriko (ele/dele) da Zona Sul de São Paulo.
É poeta e fanzineiro nas Edições Formigueiro, organizador do sarau Fetiche ou poema? e autor do livro afro latina
(2018).
Elizabeth Mennezes canta, compõe, arranja e toca diversos instrumentos. De Ubatuba,
litoral norte de São Paulo, suas referências passeiam pelo samba-jazz, jazz e bossa,
pensadas a todo momento como cama para os toques percussivos de terreiro, uma
miscelânea que, por sua vez, vem do mesmo lugar: o canto negro e o toque negro.
Vê sua escrita e seu canto assim, compostos junto às suas vulnerabilidades e à sua
ancestralidade, algo que respinga e que protege.
Atualmente, dedica-se à produção de suas músicas, aulas de canto, direção musical para artistas e também à arquitetura.
Francisca Aurilene Gomes nasceu em Ipueiras, interior do Ceará. Chorou na barriga de sua mãe antes de nascer.
Nasceu em casa pelas mãos de sua avó parteira, Francisca Gomes, e por essa razão o nome ancestral Auritha Tabajara – utilizado para assinar suas obras literárias.
É escritora, cordelista e contadora de histórias. É a primeira mulher indígena a publicar cordéis no Brasil, e sua produção conta com três livros, oito folhetos e diversos textos em antologias.
Bárbara Esmenia é escritora, dramaturga e curinga do Teatro do/as Oprimido/as. É uma das artistas desta edição da Sauna Lésbicas.
15/10
15h – 16h30
Sauna Lésbica
Oficina Freestyleira: mandando rimas, produzindo conhecimentos, com Gabi Nyarai.
A oralidade tem o forte poder de reunir pessoas para trocar ideias e compartilhar pensamentos.
A oficina de rimas se propõe a estimular a fala poética como produção e partilha de conhecimento, apoiando-se em ritmos e construções frasais inteligentes. Serão experimentadas a criação poética, leitura das escritas, rimas e sonoridades.
Gabi Nyarai, moradora da Zona Sul de São Paulo, é compositora, mestre de cerimônia,
poeta e freestyleira. Iniciou seu trabalho artístico em 2011, nas batalhas de rima. Ao longo
de sua carreira, participou de diversos eventos musicais e literários dentro do circuito de
saraus e slams de poesia.
28/10
15h – 16h30
Leitura ininterrupta, exaustiva e paciente – Maria Isabel Iorio
Projeto original da poeta Maria Isabel Iorio, realizado desde 2019. A ação propõe leitura
integral, em voz alta, de poesia.
A leitura é feita por poetas e os livros selecionados tensionam as questões de acessibilidade por várias frentes. Ou estão esgotados, ou são edições caras, ou são obras com menor circulação por marcadores não-universais: poetas queers, racializadas etc.
O projeto defende a poesia como formação de conhecimento, faz incentivo à leitura mas também à oralidade, à escuta e a criação de comunidades temporárias.
Todas as edições são feitas em locais públicos, com entrada livre.
Maria Isabel Iorio é poeta, escritora e roteirista.
Publicou Não pisar descalça em tapete (2022), Dia sim dia não fazer chantagem (2021), entre outros. Integra a antologia As 29 poetas hoje (2021), organizada por Heloisa Buarque de Hollanda.