Luana Muniz ganhou notoriedade com a frase “Travesti não é bagunça”, na qual a ativista do movimento LGBT, que virou tema de diversas reportagens, empoderou o termo travesti, que sempre foi associado a algo agressivo, vulgar e digno de repúdio. A famosa ganhou várias denominações – Rainha da Lapa era uma delas.
Nesse sentido, o documentário sobre ela estreia em agosto. “Luana Muniz – Filha da Lua” conquistou o Prêmio de Melhor Longa no Rio Festival de Gênero e Sexualidade no Cinema, Melhor Longa segundo Escolha do Público no MixBrasil, Melhor Documentário no DIGO – Festival de Diversidade Sexual e Gênero de Goiás e Prêmio de Reconhecimento do Impact Docs Awards, da Califórnia. O filme estreia nos cinemas dia 12 de agosto, diz a descrição do trailer disponibilizado no YouTube.
Dame Candolle, curta-metragem de 2016 que perpassou sobre aspectos de sua vida, Luana desvelou um pouco sobre a vida das travestis nas ruas, modificações em seu corpo, ditadura militar, adversidades e lutas. Nele, Muniz se categoriza como “travesti por excelência”, profissional do sexo, artista, ativista, dentre outras coisas. Ela também despeja algumas críticas em relação ao politicamente correto.
O encontro do padre Fábio de Melo com Luana Muniz na quadra da Mangueira, em 2015, também suscitou manchetes e visibilizou o assunto.
O filme conta com depoimentos da cantora Alcione, do ator Luis Lobianco, do padre Fábio de Melo, do repórter Felipe Suhre, da transformista Lorna Washington e traz a direção de Rian Córdova e Leonardo Menezes
Em 2017, a rainha da Lapa morreu aos 59 em decorrência de uma pneumonia bilateral.