Uma nova pesquisa desenvolvida pela Associação Nova Escola, organização de impacto social sem fins lucrativos que tem como missão fortalecer educadores da Rede Pública Brasileira, em parceria com a TODXS, ONG de empoderamento da comunidade LGBTI+, revela a percepção de educadores sobre a Educação da Diversidade Sexual e de Gênero nas escolas.
O levantamento conta com 4035 profissionais (professores, gestores, diretores, entre outros) em todo o Brasil.
O estudo mostra que 7 em cada 10 professores acreditam que existe a necessidade de trabalhar com os alunos questões sobre diversidade sexual e de gênero.
Além disso, 6 em cada 10 profissionais da Educação acreditam que o ambiente escolar seja um lugar favorável para trabalhar e desenvolver a questão da diversidade sexual e de gênero. Para os educadores que se declaram LGBTI+, o número sobe para 8 em cada 10.
“Os últimos estudos da Nova Escola têm comprovado que o ambiente escolar é um reflexo da sociedade. Uma vez que a saúde mental e socioemocional das crianças e jovens é negligenciada, vemos episódios de violências. Uma vez que o racismo não é trabalhado, são inúmeros os casos de discriminação racial envolvendo alunos e até professores. Com as questões de diversidade sexual e de gênero ocorre o mesmo. Portanto, é necessário trabalhar esses temas para que a escola seja o lugar em que meninos e meninas aprendem a conviver com as diferenças e a deixar de lado preconceitos e estereótipos que encontram nas demais esferas sociais.”, comenta Ana Ligia Scachetti, pedagoga e CEO da Nova Escola.