Beleza

Alanis Guillen tira o biquíni nos bastidores e chama atenção

Um registro dos bastidores da novela recebeu elogios

Alanis Guillen, protagonista de Malhação (Reprodução)
Alanis Guillen, protagonista de Malhação (Reprodução)

Alanis Guillen, atriz brasileira protagonista de “Pantanal”, novela remake de 1990, na qual vive a Juma Marruá em 2022, chamou atenção nos últimos dias.

As atrizes Alanis Guillen, 23 anos, Bella Campos, 24, e Júlia Dalavia, 24, fizeram topless e foram ovacionadas nas redes.

“Se vira onça é um grande mistério da natureza… mas que a Juma é a maior gata, não tenho dúvida nenhuma! e o sol dourado do Pantanal a deixa mais linda ainda!”, escreveu um fã.

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6 lésbicas famosas da antiguidade que fizeram história

Não é preciso adentrar no universo das narrativas vigentes, que versam sobre a sexualidade feminina/ das mulheres, para saber que os anseios femininos eram reprimidos e até vistos como impossíveis. Eram não, ainda são. O dia 06 de fevereiro foi intitulado pela Organização das Nações Unidas como o Dia de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina. A prática, implementada em 28 países africanos e em grupos na Ásia e no Oriente Médio, consiste na remoção de parte ou integral dos órgãos sexuais externos do corpo da mulher. O intento é tolher o prazer e resguardar a menina para o casamento.

A mulher lésbica lutou muito e ainda o faz, para conseguir o seu pleno exercício à orientação sexual, já que as suas relações sexuais foram sempre invalidadas por não trazer a presença do falo.

Anne Lister, lésbica em 1800 – 1ª lésbica moderna

Anne Lister (1791-1840) foi uma empresária e aventureira britânica que ficou conhecida por manter um diário codificado em que revelava detalhes de sua vida íntima. A britânica era visionária e adeptas de ideias que ainda hoje são motivos de controvérsia como casamento homoafetivo. Anne contrariava regras e estabeleceu o seu próprio sistema de ideias.

Anne Lister, considerada 1ª lésbica moderna
Anne Lister, considerada 1ª lésbica moderna (Foto: Reprodução/Internet)

Rainha Cristina da Suécia

Foi a Rainha da Suécia de 1632 até à sua abdicação em 1654. “Ela veste sapatos de homem, e sua voz e gestos são masculinos. Adora exibir sua perícia no manejo de cavalos. Fala oito línguas, entende de pintura tão bem como qualquer um e sabe muito mais do que eu sobre as intrigas da nossa corte. Ela é uma pessoa absolutamente extraordinária“, disse Duque de Guise, um francês bon vivant que a conheceu e que nasceu em Paris em 1614 e morreu em 1664.

Ela estava interagindo em um mundo masculino, a política. Um ambiente do qual mulheres estavam excluídas na época. Isso dava margem a muitos rumores. Por exemplo, a respeito de possíveis casos amorosos. Acreditava-se, por exemplo, que a sua dama de companhia era também a sua amante. Mas temos apenas algumas cartas – e muitas lendas – confirmando isso”, diz o historiador Stefano Fogelberg Rota.

Safo

O termo lésbica é associado à poeta Safo e/ou a Ilha de Lesbos na qual viveu entre o final do século VII e o início do século VI a.C. Ambiente em que tinha relações sexuais com outras mulheres. Sandra Boehringer, em seu livro L’homosexualité féminine dans l’Antiquité grecque et romaine, traz um compilado sobre as relações sexuais entre mulheres nos primórdios, Safo é citada como figura emblemática, mas no século II d.C, quando o tema era o homoerótico, o nome que mais vinha à tona era Filenes, que remonta a um manual erótico antigo. Enfim, Safos também emerge na obra de Heroides de Ovídio, no livro de Horácio, quando a poeta e os seus amores com outras mulheres são protagonistas. No século I d.C., no V,1 Diálogos das cortesãs (I d.C.) de Luciano de Samósata, filósofo grego, ela também aparece.

"Safo e Erinna em um jardim em Mytilene", 1864
“Safo e Erinna em um jardim em Mytilene”, 1864

Benedetta, freira lésbica de 1600

Benedetta Carlini de Vellano, (1591-1661), foi uma freira católica mística e lésbica, que viveu na Itália na época da Contrarreforma. A escritora Judith C. Brown narrou sua vida no livro Atos impuros (1986), que discutiu os acontecimentos que levaram à sua inestimável importância.

Filipa de Sousa – Tavira, 1556 — Brasil, c. 1600

Felipa de Sousa, processada por ser lésbica durante a Inquisição e hoje ícone do movimento LGBT. Segundo o livro 50 LGBTQ+ Incríveis de Débora Thomé, ninguém nunca soube o destino exato de Felipa, que, no século XVI, afirmou veementemente que sentia atração por mulheres. Condenada, foi presa e recebeu sentença de açoitamento.

Filipa de Sousa
Filipa de Sousa (Reprodução)

Theo Anna Sprüngli

Em 28 de junho, de 1969, nos EUA, o evento Stonewall fez aguerrir e reverberar os direitos e as reivindicações de LGBT. Mas é importante pontuar que antes disso gays e lésbicas já lutavam. Theo Anna Sprüngliativista lésbica alemã, abordou as questões de mulheres lésbicas em um discurso em 1904. 

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