Giullia Miranda, a filha número 6 de Gretchen que compartilha seus cliques com seguidores, vive há quatro anos em Mônaco, ao sul da França. As imagens costumam reunir comentários elogiosos de fãs nas redes.
Gretchen comemorou nesta sexta-feira (10) os 19 anos da garota. “Como eu amoooo esse sorriso. Minha princesa doce, delicada e educada, e ao mesmo tempo tão determinada, forte e trabalhadora. Morroooo de orgulho de vc meu amor. @giullia_miranda. Hj vc faz 19 anos já. Passou tão rápido….há pouco tempo vc ainda me pedia pra fazer as coisas pra vc. Me pedia conselhos. Hj vc está me ensinando principalmente o q é resiliência. Parabéns minha filhota linda. Te amoooooo de montão. Daqui a pouco estaremos juntas. ( postei agora pq na França já passou da meia noite e eu quis ser a primeira)”, escreveu Gretchen.
Por meio de uma entrevista passada, a jovem falou sobre autonomia e explicou a sua decisão de trabalhar de forma independente.
“Queria ter meu próprio dinheiro, ser independente. Acho isso muito legal: ganhar o seu dinheiro com o seu esforço. Mas como eu trabalho, não preciso ficar pedindo dinheiro para ela sempre”, contou Giullia ao jornal carioca Extra.
Alabama, EUA, vai punir quem fornecer hormônios e procedimentos médicos para trans menores de idade
Entrou em vigor no domingo uma lei no Alabama que visa restringir o uso de bloqueadores e hormônios em jovens menores de 19 anos. Profissionais infratores da medida que pode ser sancionada podem ser punidos em até 10 anos de prisão, a menos que um juiz federal conceda um pedido de suspensão temporária enquanto um processo estiver pendente.
A governadora Kay Ivey assinou o projeto em 8 de abril, o SB 184. A Câmara dos Deputados do Alabama votou por 66 a 28. Uma lei semelhante, mas não tão abrangente, no Arkansas foi bloqueada pelos tribunais no ano passado antes que pudesse viger.
Pais de quatro jovens transgêneros de 12 a 17 anos entraram com uma ação dizendo que a lei privaria seus filhos de acesso a cuidados médicos estabelecidos que sejam seguros, proficientes e tragam bem-estar físico e psíquico.
Confira os diferentes posicionamentos
O estado e seus peritos reconhecem que os jovens identificados como trans enfrentam estresse severo e maior risco de depressão e suicídios. Mas eles dizem que as intervenções médicas devem estar disponíveis apenas para adultos em decorrência de eventuais riscos e incertezas sobre as consequências a longo prazo dos tratamentos, como perda da função sexual e esterilidade, que os menores podem, inclusive, se arrepender quando adultos. Eles dizem que uma abordagem vigilante e de espera com aconselhamento de saúde mental é o melhor curso para menores, conforme informações da Alabama News.
“Isso está errado“, disse Neil Rafferty, membro assumidamente gay do legislativo. “Vocês estão sentados lá e fazem campanha para que a família seja a base de nossa nação… mas o que este projeto está fazendo está minando totalmente isso. Está minando totalmente os direitos da família, os direitos à saúde e o acesso aos cuidados de saúde”, disse.
Um dos peritos favorável à lei argumentou que crianças e adolescentes são mutáveis e tendem a se identificar com “estereótipos de sexo imputados a homens e mulheres“, o que incluem cabelos, roupas, estilo, por isso, a decisão para mudanças bruscas devem ser tomadas de forma madura e responsável para evitar arrependimentos.
“Quero que a governadora saiba que ela não precisa assinar isso, ela pode vetar”, disse Jeff Walker, cuja filha de 15 anos, Harleigh, é transgênero.
Banheiro
Além do mais, os senadores votaram por 26 a 5 uma legislação que implementa que alunos devem usar os banheiro e vestiários conforme o sexo indicado na certidão de nascimento e não o gênero de identificação. Eles entendem que o gênero (percepção de si e expressão) é um conceito abstrato demais para sedimentar as separações nos espações, ao passo que o sexo (genitália e como o corpo se organiza e se desenvolve evolutivamente) é a forma ideal para gerenciar esses espaços.