O cantor e compositor Adam Lambert sempre defendeu os direitos da população LGBT+. Desta vez, relembrou a homofobia que sofreu no início da carreira. Ele diz que quase foi processado após ter beijado seu baixista durante uma apresentação televisionada, no American Music Awards de 2009.
“Eu cheguei à final e não conseguia acreditar. Quero dizer, eu não tinha ideia de que chegaria tão longe. E então, assim que saí do programa, assinei um contrato com uma gravadora”, lembrou o artista ao receber um prêmio no Creative Coalition Spotlight Initiative Gala.
“Não haviam homens gays. Era uma espécie de velho oeste nesse aspecto”, continuou. “E um ano depois, eu fiz uma apresentação na noite do lançamento do meu primeiro single, no American Music Awards. E fiz o tipo de performance que via desde a adolescência”.
“Eu estava meio sexy e tinha dançarinos no palco, e fiz alguns movimentos sugestivos com alguns dançarinos e um beijo improvisado com meu baixista”, disse.
“A emissora estava tipo ‘como você ousa?’. Eles me baniram por um tempo. Me ameaçaram com um processo”.