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Joana Prado se pronuncia após acusação de transfobia

Joana diz que apenas zela pela proteção de meninas

Joana Prado
Joana Prado (Reprodução)

Nesta semana, a empresária e ex-Feiticeira, Joana Prado, e o seu marido boxeador Vitor Belfort, teriam perdido contrato com a marca de suplementos mais famosa do mundo, a Garden Of Life, conforme reportamos.

O entrave aconteceu quando Joana resolveu usar as suas redes sociais para se manifestar contra um banheiro unissex de um estabelecimento comercial, na Flórida, nos Estados Unidos. Segundo ela, isso é porta de entrada para situações de abuso.

Prado, então, se posicionou novamente publicando um novo vídeo no Instagram, com o intento de provar que apenas zela pela proteção de meninas.

“O vídeo jamais teve a intenção de ser transfóbico ou homofóbico. (…) Inclusive, tenho na minha família um trans, que amo de paixão. Minha mensagem está longe de ser contra essas pessoas. O fato de eu ser cristã não me dá nunca o direito de fazer isso. O meu Jesus é o pai que ama, que respeita e que jamais aponta o dedo”, começa Joana.

“A minha mensagem é de uma mãe preocupada com a segurança de suas filhas, pelo fato de elas poderem estar dividindo um banheiro público com um homem, e correndo o risco de serem molestadas ou até mesmo estupradas. A minha luta é contra a pedofilia, o abuso, a violência sexual. Não posso admitir que as minhas filhas de 12 e 13 anos de idade corram esse risco. Tenho pelo menos três amigas que foram abusadas sexualmente quando eram pequenas – inclusive, uma delas é gay. Minha luta é para que juntos a gente consiga evitar que isso continue acontecendo”.

“Como muitos sabem, minha cunhada está desaparecida há 20 anos e nós não sabemos se ela foi sequestrada, abusada ou se foi vendida para a indústria do sexo. Você que tem sã consciência entendeu o meu recado. Espero que se levante e lute comigo contra isso. Eu não estou preocupada com sua opção sexual, com sua cor ou sua crença. Mas sim com a conscientização a respeito da violência sexual. Do tráfico de pessoas que gera trilhões através da indústria do século”.

“Se empresas que me patrocinam estão mais preocupadas com o meio-ambiente do que com o cuidado e proteção do ser-humano, eu e minha família é que não queremos estar com essas empresas. Quero estar junto de empresas e pessoas do bem, que lutam pelas mesmas causas. E que juntos estaremos vendo uma vitória contra violência sexual e tráfico de pessoas. Amo todos vocês, não devo satisfação para ninguém, mas essa luta é minha, e é contra essas pessoas que sofrem. Vamos acabar com o tráfico de pessoas”, finaliza.

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