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Modelo Trans e dona de um bumbum de 128 cm, Emanuelly Monteiro revela que lida bem com a cultura da vaidade 

“O problema não é comer, o problema é exagerar”, diz a modelo

Emanuelly Monteiro
Emanuelly Monteiro

Aconteceu mais um daqueles casos que nos faz questionar até que ponto a cultura da vaidade pode influenciar na vida de uma pessoa. A influenciadora Luana Andrade, ex-Power Couple e assistente de palco do SBT, morreu nesta terça-feira, 7, em decorrência de uma embolia pulmonar maciça. A fatalidade aconteceu no momento em que a jovem, de apenas 29 anos, realizava uma cirurgia de lipoaspiração.

Não é de hoje que situações como essas acontecem. Recentemente, uma fotógrafa morreu após se submeter ao procedimento estético chamado de “Endolaser”. Em todas elas, a dúvida que fica é: será que era necessário? Havia algo a melhorar? É fato que a cultura da vaidade segue sendo um dos mercados mais rentáveis do Brasil e do mundo, visto que o percentual de procedimentos alcançou níveis consideráveis nos últimos anos. Entretanto, vale ressaltar que a busca pelo corpo perfeito é um caminho que, por muitas vezes, não é nada saudável.

Para a modelo Emanuelly Monteiro, conhecida por ter um corpo escultural e um bumbum de dar inveja, nenhum extremo é saudável: “Eu como de tudo. Claro, mantenho meus treinos em dia, mas não sou nada paranoica com isso. Acho importante, antes de tudo, eu estar bem de saúde e bem comigo mesma. Se eu quero comer um doce ou uma pizza, vou lá e faço isso”, assume.

“Eu não coloquei silicone, não fiz nada que pudesse mexer invasivamente no meu corpo. Na verdade, eu concentro meus esforços nos meus treinos e na minha alimentação saudável. Gosto de me cuidar, sempre gostei e tive prazer nisso, mas vou em frente quando sinto vontade de comer algo que foge da minha dieta. O problema não é comer, o problema é exagerar”, alerta ela, que segue as orientações do seu coach, Team Rodrigo Oliveira.

 “Acho fundamental sabermos que nunca vamos alcançar a perfeição. É muito triste quando casos como esse acontecem, nos faz perceber que somos muito mais do que um padrão imposto pela sociedade e que, por muitas vezes, acreditamos”, conclui.