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Hugo Bonemer leva HQs "Yank - Diário de Guerra" para a CCXP

A importância da história que é contada, que retrata a segunda grande guerra, onde aconteceu a maior reunião de pessoas LGBTs da história moderna

Hugo Bonemer leva HQs "Yank - Diário de Guerra" para a CCXP

Hugo Bonemer está na CCXP, que acontece de 29/11 a 03/12 em São Paulo. Na ocasião ele apresenta as HQs inspiradas no musical Yank, que ele protagonizou nos anos de 2017 e 2018.

Chamadas de “Yank – Diário de Guerra” os quadrinhos foram lançados em junho desse ano e tem traços de 7 artistas de diferentes recortes de raça, gênero, identidade e orientação afetiva.

– Vou ter a presença de David Zellnik, que ao lado de Joe Zellnik, escreveu o musical Yank. Além dele, Petit Abel, artista de Pernambuco, e um dos ilustradores das HQs, também estará no stand onde eu vou apresentar as HQs – acrescenta Bonemer.

Em tempo, Hugo Bonemer estará na nova série sobre o Ayrton Senna, intitulada “Senna”, que tem previsão de estreia em 2024 no Netflix.

Sobre “Yank – Diário de Guerra”

“Yank – Diário de Guerra” é uma revista dividida em vários capítulos que juntos contam a história de Stu, personagem principal da trama que foi vivido por Bonemer no musical que fez duas temporadas no Rio de Janeiro.

– A ideia de produzir as HQs veio da vontade de me experimentar como roteirista, produtor e diretor criativo em outra mídia, e eternizar um espetáculo tão querido pra gente – diz.

“Yank – Diário de Guerra” traz traços de 7 artistas que ajudam a contar a história. O querer de Hugo é ter a comunidade representada na história e nos bastidores com recortes de raça, gênero, identidade e orientação afetiva, nesse projeto que fala sobre coragem e aceitação.

– Chamei artistas lgbts e aliados que por suas subjetividades contam um capítulo da história. Por isso ela é dividida em nove revistas curtas. Minha ansiedade em saber que as pessoas finalmente estarão lendo não está cabendo em mim! – confessa.

Yank conta a história de um correspondente de guerra, chamado Stu, que trabalha na revista homônima, a maior publicação americana para soldados durante a segunda grande guerra, ele se apaixona por um soldado e precisa lutar pelo seu amor enquanto luta pelo seu país.

– O projeto se entrelaça com minha vida em diversas cenas, e o feedback do público era de identificação imediata, há histórias comuns entre pessoas lgbts, e nesse caso, o empoderamento do personagem no final causa identificação muito forte com mulheres heteras também. Nessa mistura de ficção com autobiografia fica difícil saber o que me emociona mais – ressalta.

A importância da história que é contada, que retrata a segunda grande guerra, onde aconteceu a maior reunião de pessoas LGBTs da história moderna, é outro ponto que destaca.

– A ligação de “Yank – Diário de Guerra” com a História Mundial é outro ponto importante, pois dali voltaram dezenas de casais. Quem serviu na Ásia se concentrou em São Francisco e quem serviu na Europa se assentou em Nova York. Não à toa são hoje duas cidades importantes na luta por direitos a pessoas LGBTI+ – finaliza.