O mês do orgulho LGBT+ é um período importante para dar visibilidade à luta, falar sobre todos os direitos da comunidade e debater suas dificuldades. Mas, depois que ele passa, o assunto não pode morrer. Para conquistar avanços reais e mais rápidos na resolução de alguns problemas, é importante falar sobre o tema além da data estabelecida, incentivar as ações afirmativas e de políticas públicas o ano inteiro e manter os colaboradores engajados.
O comprometimento das empresas e de seus funcionários é especialmente importante; o ambiente de trabalho no Brasil ainda não é tão acolhedor quanto deveria ser.
Quatro em cada dez pessoas que se autodeclararam LGBT+ afirmaram que já sofreram discriminações no trabalho, segundo uma pesquisa realizada pelo LinkedIn.
“As companhias devem tomar para si a liderança interna nessa luta, que é coletiva. É preciso entender e reconhecer a importância e a total capacidade e competência de todes nos cargos, oferecer capacitação, compreender as suas questões e necessidades e oferecer apoio. Só assim elas chegarão cada vez mais longe e o ambiente de trabalho vai ficar mais inclusivo”, diz Wander Luiz de Camargo Filho, gerente de desenvolvimento organizacional da Up Brasil, empresa especialista em benefícios corporativos.