Livro de estreia da compositora e poeta Ana Larousse (@larousse.ana), “Antes que a gente
morra” (100 pág.) explora em poemas fluidos um universo em que a urgência da vida, da memória e das experiências se transformam em instantes cotidianos e funcionam como um chamado para a contemplação.
Publicada pela editora Urutau, a obra une imagens ao universo subjetivo do eu-lírico, enquanto brinca com a incompletude e outras vozes, tendo então poemas que convidam o leitor a assistir a uma cena inacabada.
A orelha da obra, assinada pelo multiartista e pesquisador interdisciplinar Francisco Mallmann, ressalta que a poeta escreve “como se vida e poesia fossem uma só prática” e, desde o título, convoca quem lê a perceber a intensidade dos atos mais banais como aquilo que nos faz gente.
“Atenta aos diferentes tempos dos acontecimentos dos mundos – internos e externos – Ana nos oferta, via palavra, uma experiência em memória”, observa Francisco.