Chamado de bobo e sem autoestima, porque aparentemente se apaixonou, algo que pode acontecer com qualquer pessoa, o menino Vyni segue estampando as manchetes, mas o achincalhamento está robusto, e parece vir de todos os lados, sem a possibilidade de ampla defesa.
Dona Quinha, avó de Vyni, ressalta que o influenciador contou à família que é gay um dia antes do confinamento.
“Ele juntou todo mundo aqui e falou. Eu chorei muito de tristeza, porque minha maior preocupação é com o que pode acontecer com ele na rua. Não quero que ele seja agredido“, disse Dona Quinha, que reflete o medo e a incerteza de muitos pais e familiares de LGBTs.
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Ela ainda enfatiza que o estudante era humilhado em decorrência de sua doçura e delicadeza, qualificativos raros e sublimes.
“Vyni sofreu muito bullying desde pequeno por ser mais dócil e ter esse jeitinho mais delicado. Já vi ele chorando por causa disso, mas sempre estive ao seu lado. Não tem coisa que mais me machuca do que ver meu filho triste. Isso é a morte para mim”, continuou, em entrevista ao jornalista Gabriel Perline.
“Só saía para almoçar. Até a merenda eu trazia aqui ( no quarto de Vyni) para o meu menino. Ele ficava o dia inteiro aqui enfiado nos livros, lendo e escrevendo. Tinha dias que entrava aqui cedo e só saía à noite”, contou a mãe dele a Perline.
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