Segundo pesquisa “Publicidade no Mês do Orgulho LGBTQIA+: as empresas sustentam o que prometem?” , feita pela SafeSpace em parceria com a MindMiners, 55% dos entrevistados que se assumiram membros da comunidade LGBT+ dizem que já foram ou são vítimas de discriminação nos escritórios nos quais trabalham ou trabalharam. 64% confirmam já terem testemunhado uma experiência de discriminação com colegas nestes espaços, conforme levantamento enviado ao Observatório G.
A Mastercard assinou nesta semana a Carta de Adesão ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, formado por empresas engajadas no respeito aos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersex (LGBTI+), rejeitando práticas de discriminação e suas implicações para os negócios e para a sociedade.
“Promover equidade de gênero, espaços de empatia e um mundo mais igualitário e respeitoso para todos é um dever de toda a sociedade – na qual, ainda hoje, estamos distantes do ideal de respeito e dignidade a que todas as pessoas têm direito. Um bom lugar para exercitarmos isso é justamente no ambiente de trabalho, onde passamos a maior parte do dia. O setor privado deve atuar ativamente nesse movimento de mudança da sociedade, colocando nossa infraestrutura, planejamento estratégico, eficiência operacional e potencial de investimentos ao dispor de ações ligadas à diversidade e inclusão”, afirma Estanislau Bassols, Gerente Geral da Mastercard Brasil.
1. Comprometer-se, presidência e executivos, com o respeito e a promoção dos direitos LGBTI+.
2. Promover igualdade de oportunidades e tratamento justo às pessoas LGBTI+.
3. Promover ambiente respeitoso, seguro e saudável para as pessoas LGBTI+.
4. Sensibilizar e educar para o respeito aos direitos LGBTI+.
5. Estimular e apoiar a criação de grupos de afinidade LGBTI+.
6. Promover o respeito aos direitos LGBTI+ na comunicação e marketing.
7. Promover o respeito aos direitos LGBTI+ no planejamento de produtos, serviços e atendimento aos clientes.
8. Promover ações de desenvolvimento profissional de pessoas do segmento LGBTI+.
9. Promover o desenvolvimento econômico e social das pessoas LGBTI+ na cadeia de valor.
10. Promover e apoiar ações em prol dos direitos LGBTI+ na comunidade.