Jaqueline Santos, mostrou que é uma exceção a regra. Num país que apresenta um número relevante de mortes de Travestis e transexuais, mais de 150 no Brasil. Segundo estipulado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais. Jaqueline veio para inspirar outras mulheres a construírem suas vidas de uma forma justa.
Sempre ultrapassando obstáculos por ser uma mulher trans, Jack Santos, se mostra destemida e confiante. No Brasil, muita gente tem uma visão repugnante desta classe e o preconceito é arraigado e se exterioriza nas mais variadas formas. Jack é a primeira farmacêutica Trans reconhecida e regulamentada. Ela diz: “Não tenho medo de nada, eu enfrento tudo”.
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Dede cedo ela já tinha distorções da própria imagem: “Sempre me vi como mulher. Aos 18 anos, decidi fazer o magistério e iniciei o meu processo de transição. Meus pais não aceitaram e cheguei a ser expulsa de casa. Estudava durante o dia e a noite dormia no metrô de Jaboatão, até que uma tia me acolheu”, relembra.
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A unidade dificuldade encontrada foi na aquisição do diploma com o nome social. Apesar do decreto nº 8.727/2016 assinado em abril pela Presidência, que regulamenta o uso do nome social em instituições públicas federais, muitas universidades ainda não têm regras próprias. “Eles justificaram que Jack seria abreviação de nome. Então mudei para Jaqueline e consegui dar entrada no meu diploma”, explica.