Luana Barbosa foi morta depois de ter sido espancada por PMs em Ribeirão Preto (SP). Lésbica e negra, morreu em abril de 2016. Segundo a juíza, há indícios de que os réus agiram por vingança após receberem soco da vítima. As informações sobre o caso sinalizam que Luana negou a revista de homens policiais e pediu por uma profissional mulher, e foi aí que a confusão começou.
A 2ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto condenou o Estado de São Paulo a indenizar a família de Luana. Os familiares acreditam que ela foi espancada por ser negra e homossexual. A agressão, que culminou com sua morte cinco dias depois, chocou o país.
Além da indenização por danos morais, a magistrada sentenciou que deverá ser paga uma pensão para o filho de Luana, que na época dos acontecimentos tinha 14 anos de idade. Os valores devem ser depositados até ele completar 25 anos.
A decisão é passível de recurso.