Conforme foi amplamente divulgado, a Polícia Civil prendeu três jovens suspeitos de matar Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos. A priori, de acordo com as informações, a garota teria sido morta porque uma amiga desejava saber se era psicopata.
“Eles não escolheram a Ariane por um motivo específico. Poderia ser ela ou outros dois nomes que saíram numa lista. Ela foi escolhida porque era pequena e, caso reagisse no momento do homicídio, eles conseguiriam realizar o crime”, explicou o delegado.
O crime teria sido premeditado e foi cometido dentro de um carro. “A Ariane estava toda feliz por sair com as amigas. Identificamos o motorista e cumprimos mandado de prisão temporária. De imediato, ele confessou o crime e nos apresentou a faca usada, ainda com resquícios de sangue”, esclareceu o delegado.
Os suspeitos foram detidos e receberam mandado de prisão temporária. As fotos estão no G1.
Em conversa com o Observatório G, Eliane Laureano, de 35 anos, abertamente lésbica, fala sobre a relação com a filha, cujo corpo foi encontrado abandonado em uma área de mata no Setor Jaó, bairro nobre da capital, e diz o que pensa acerca do caso. A profissional não crava nada, mas traz à tona algumas percepções. Segundo Eliane, sua filha, também lésbica, pode ter despertado a inveja dos acusados, já que tinha uma criação muito aberta e livre dentro de casa.
“Ariane era extrovertida e, por eu ser uma mãe lésbica também, então eu era liberal. Pode ser inveja, não sei se eles eram bem resolvidos com a orientação sexual deles, enfim, mas não posso dizer se isso encaixaria em homofobia. Em algumas conversas, ela era chamada de burguesinha, metidinha, por isso penso que a motivação possa ter relação com inveja, mas não tenho certeza de nada“, diz a mãe da jovem, que prefere optar pela prudência e esperar o curso das investigações.